Vai começar o 36º Circuito Municipal Ubatuba Pro Surf

Surf

Com apresentação e patrocínio da Prefeitura de Ubatuba e da Associação Ubatuba de Surf, e supervisão da Federação Paulista de Surf, o Circuito Municipal Ubatuba Pro Surf chega à sua 36ª edição no ano de 2013.


O “Pico” de Itamambuca, famoso por sediar campeonatos de nível mundial, receberá a primeira etapa, dias 06, 07 e 08 de Setembro, onde 130 atletas locais divididos em 14 categorias diferentes farão o espetáculo. O Ubatuba Pro Surf conta pontos para o ranking municipal e é etapa classificatória para o campeonato estadual paulista. Além de muito surf, como de costume serão exibidas diversas atividades paralelas de entretenimento como gincanas e distribuição de brindes na praia e pela internet.

A retransmissão ao vivo será exibida no WWW.AUS.ORG.BR e as fotos em primeira mão estarão no facebook da AUS.

Estima-se que mais de 20.000 internautas acessem a página da AUS por etapa e acompanhem ao vivo pela web, além dos amigos  ficam conectados ao facebook da associação e receberem as informações referentes ao campeonato mais rapidamente.

Há cada etapa, são três dias de competição que contarão com atividades ligadas ao Meio Ambiente e a sustentabilidade, além de  gincanas pedagógicas, espaço artístico, área do atleta com massoterapia, avaliação física e espaço gourmet para participar basta ser sócio da AUS e realizar a inscrição. Maiores informações (12) 3832-1007 ou www.aus.org.br.

O artista Uirá Martins mais uma vez confeccionou a arte do campeonato, mostrando muito estilo em imagens e cores, enaltecendo e miscigenando sempre o que há de melhor na cultura surfe e elementos da natureza.

O Ubatuba Pro Surf tem patrocínio da Prefeitura Municipal de Ubatuba, organização da AUS e apoio do Hotel São Charbel, Empório Cerealista, No Mandie, Rik Will, Perfect Waves, Parada Obrigatória do Açaí, Teccel e Itamambuca Eco Resort.Divulgação: Revista Vitti, Portal Surfcam e Waves.


fonte: Comunicação AUS


Robert Scheidt é vice-campeão do Europeu de Laser

Maior medalhista olímpico brasileiro, velejador ficou a apenas um ponto do croata Tonci Stipanovic


foto: Richard Langdon/Ocean Images
Robert Scheidt provou, nesta sexta-feira (6), porque continua a ser um dos principais nomes da Laser no mundo. O velejador entrou na raia em Dublin, Irlanda, como quinto colocado. Mas, mostrando poder de recuperação, fez um 2º e um 7º lugares nas regatas do dia, para conquistar a medalha de prata do Campeonato Europeu de Laser. Ficou a apenas um ponto do campeão, o croata Tonci Stipanovic.

No encerramento do Europeu de Laser, a baixa temperatura, que não passou dos 14 graus, foi um teste a mais para os velejadores, que disputaram as últimas duas regatas sob ventos moderados, entre 10 e 12 nós, e rajadas de até 14 nós. Robert Scheidt fechou a primeira disputa do dia na liderança da competição, empatado com o croata Tonci Stipanovic e um ponto à frente do sueco Jesper Stalheim.

"Foi um dia bastante intenso. Velejei muito bem a primeira regata, começando em 14º e me recuperando até fechar em segundo lugar. Na segunda regata, larguei atrás do croata e do sueco e consegui ultrapassá-los. O Stipanovic só passou a minha frente nos metros finais, e foi onde perdi o título", contou Robert Scheidt. "Foi uma disputa emocionante, digna de final de campeonato. Uma pena perder o título assim, porque foi por muito pouco, por detalhes. E a gente sempre quer o primeiro lugar. Mas saio muito contente com o vice-campeonato."

Dono de cinco medalhas olímpicas, três delas na Laser (ouro em Atlanta/1996 e Atenas/2004, prata em Sydney/2000) e outras duas na Star (prata em Pequim/2008 e bronze em Londres 2012), o velejador também destacou o equilíbrio da competição na Irlanda. "Os primeiros colocados terminaram muito próximos na classificação, com cinco pontos de diferença entre o primeiro e o quinto, o que reflete o altíssimo nível das regatas".

Scheidt, que vai brigar pelo 11º título mundial de sua carreira na Laser, a partir de 22 de novembro, em Omã, deixa a competição já focado nos treinos para seu próximo desafio. "Esta semana foi um grande teste, com ventos muito fortes, na maior parte do tempo, e dias de ventos fracos. Acho que mostrei que posso velejar bem nessas duas situações. Mas tenho de ser mais consistente. Os cinco primeiros colocados aqui em Dublin com certeza estarão muito bem no Mundial. E ainda faltam alguns nomes, como o Tom Burton (australiano, líder do ranking mundial da classe) e o Bruno Fontes(representante brasileiro da Laser em Londres/2012)", apontou. 

Patrocinado pelo Banco do Brasil, Rolex, Prada e Deloitte, Scheidt voltou à Laser em setembro de 2012, com a saída da Star do programa olímpico, e acumulou uma série de conquistas: vitórias no Campeonato Italiano de Classes Olímpicas, o Brasileiro da categoria, seu 12º título nacional, a Semana Brasileira de Vela, em fevereiro, e a Laser Europa Cup, em março, além da medalha de prata na Semana de Kiel, em junho. As vitórias somam-se a dez mundiais na classe, um deles juvenil, além de três medalhas olímpicas (ouro em Atlanta/1996 e Atenas/2004, prata em Sydney/2000). 

Resultado final, após doze regatas e dois descartes

1- Tonci Stipanovic (CRO) - 45 pontos perdidos (3+4+1+[8]+3+1+8+7+4+[16]+8+6)
2- Robert Scheidt (BRA) - 46 pp ([4]+3+2+1+2+2+23+3+1+[24]+2+7)
3- Rutger Schaardenburg (NED) - 47 pp (1+1+4+5+2+[43]+5+9+5+[15]+13+2)
4- Jesper Stalheim (SUE) - 49 pp (1+1+4+11+[43]+1+1+13+[24]+3+5+9)
5- Nick Thompson (GBR) - 50 pp (5+4+[8]+2+7+4+3+2+[30]+2+17+4)
6- Mathew Wearn (AUS) - 80 pp (9+4+7+[11]+5+7+[24]+5+15+12+11+5)
7- Jean Baptiste Bernaz (FRA) - 81 pp (4+5+1+[10]+1+4+14+11+[33]+9+19+13)
8- Kapcer Zieminski (POL) - 86 pp (2+9+3+14+[16]+2+7+6+22+6+15+[43])
9- Ashley Brunning (AUS) - 87 pp (3+1+1+2+10+[39]+13+15+28+5+9+[43])
10- Daniel Mihelic (CRO) - 91 pp (2+6+5+3+9+[13]+37+26+[43]+1+1+1)


Tripulações adquirem nova motivação para Copa Suzuki Jimny de vela oceânica

Terceira etapa será concluída neste final de semana (7 e 8/9), em Ilhabela, com equilíbrio nas primeiras posições da maioria das classes


Veleiro Jimny/Bond Girl (HPE) - foto: Aline Bassi
O equilíbrio e as vitórias inéditas no último final de semana deixaram as tripulações ainda mais motivadas para retornar rapidamente ao Yacht Club de Ilhabela (YCI) e correr as regatas finais da terceira etapa da Copa Suzuki Jimny de vela oceânica neste sábado e domingo (7 e 8). São esperados mais de 40 barcos das classes ORC, RGS, C30 e HPE. 

A vontade de velejar estará redobrada especialmente para algumas das tripulações que obtiveram suas primeiras vitórias na temporada. Caiçara/Porsche, na classe C30; Jimny/Bond Girl, na HPE; Infinity e Kanibal, na RGS estão entre os barcos que passaram a ter o privilégio de cruzar a linha de chegada à frente dos adversários da classe. 

Na HPE, que levou à raia exatamente um terço da flotilha, 13 dos 39 inscritos, o equilíbrio tornou-se ainda mais nítido. Apenas um ponto separa os três primeiros na etapa. O líder Ginga tem 10 pontos perdidos. Jimny/Bond Girl e SER Glass Eternity vêm a seguir com 11. "Estamos treinando pouco. Chegamos ao clube em cima da hora, por isso temos velejado melhor no domingo do que no sábado. Às vezes a gente sabe o que tem de fazer, mas não consegue", analisa o timoneiro do Jimny/Bond Girl, Rique Wanderley, que no último domingo venceu as duas regatas da classe. 

"Estamos correndo contra tripulações muito regulares. O Ginga é muito bem treinado e leva uma equipe local. Nossa confiança aumentou, mas, só posso prever que será mais um final de semana muito equilibrado com as regatas sendo decididas em cima da linha (de chegada). O vento também deve ajudar", projeta Rique para as próximas provas. 

Clima favorável no final de semana - A previsão é de ventos entre 11 e14 nós, (20 a 25 km/h, aproximadamente), variando de nordeste a leste. "No último final de semana a qualidade das regatas e a quantidade de barcos superou a expectativa. Todos estavam empolgados para voltar a competir. Agora, se confirmados os ventos de intensidade média para forte e novamente com o tempo aberto, deve ficar melhor ainda para se velejar", estima o presidente da Comissão Técnica, Carlos Eduardo Sodré, o Cuca. "A ideia é de fazer nos dois dias, quatro regatas do tipo barla-sota (boia a boia) ou duas barla-sota e uma de percurso. Vai depender da direção do vento," completa. 

Os outros barcos que sentiram o inédito gosto da vitória também terão disputas equilibradas contra os rivais de suas classes. Na C30, o Caiçara Porsche quebrou a série de vitórias do líder Loyal e soma 10 pontos perdidos, mesma pontuação do Barrucada, O Loyal perdeu apenas seis. Na RGS A, com a primeira vitória, o Infinity, que também mediu na ORC A, subiu para a terceira colocação. Tem 11 pontos, ao lado do Fram, ambos com quatro a mais do que o líder Jazz. O primeiro lugar do Kanibal valeu a liderança da RGS B, com vantagem de três pontos para o segundo colocado Asbar II. 

Novidade - As tripulações que desejarem receber informações e orientações com a finalidade de otimizar o rendimento de seus barcos, poderão contar com o suporte da Olimpic Sails no YCI. Um técnico da sede da veleria em Ilhabela estará à disposição para auxiliar na regulagem do mastro, trimagem das velas e checar as condições gerais do barco. A consultoria a bordo pode ser realizada na sexta-feira (6) ou agendada para depois das regatas. Basta marcar o dia e o horário na loja da Olimpic Sails, vizinha ao YCI. 

Festa na Armação - O feriado da Independência (7/9), penúltimo dia da etapa, será intenso para os velejadores dentro e fora da água, durante o dia e à noite também. A Pousada Armação dos Ventos, estrategicamente localizada no morro em frete à praia da Armação, um dos principais redutos dos velejadores em Ilhabela, vai receber os participantes do campeonato para uma festa de confraternização. 

Uma das atrações da noite será o sorteio de uma bicicleta Suzuki, entre os competidores que preencherem o cupom no estande da Suzuki, no YCI, onde estão expostos os novos modelos do Grand Vitara 2014. A Armação dos Ventos fica no topo de uma das elevações na verde paisagem ao norte da Ilha e oferece uma visão privilegiada da movimentação das embarcações em dias de regata, próximo ao cartão postal da Ponta das Canas. 

Resultados parciais da terceira etapa:

ORC A - após 3 regatas
1º - Tangaroa (James Bellini) - 4 pontos perdidos (1+2+1)
2º - Lexus/Chroma (Luiz de Crescenzo) - 5 pp (2+1+2) 
3º - Infinity (Haroldo Monteiro) 11 pp (4+4+3)

C30 - após 4 regatas
1º - Loyal (Marcelo Massa) - 6 pp (1+1+1+3)
2º - Caiçara Porsche (Marcos Cesar de Oliveira) - 10 pp (3+3+3+1)
3º - Barracuda (Humberto Diniz) - 10 pp (2+2+2+4) 

HPE - após 5 regatas e 1 descarte
1º - Ginga (Breno Chvaicer) - 10 pp (1+1+1+[8]+7)
2º - Jimny/Bond Girl (Carlos Henrique Wanderley) - 11 pp (6+[8]+3+1+1)
3º - Ser Glass Eternity (Marcelo Bellotti) - 11 pp (2+3+[6]+4+2)

RGS A - após 3 regatas
1º - Jazz (Valéria Ravani) - 7 pp (2+3+2) 
2º - Fram (Felipe Aidar) - 11 pp (6+1+4)
3º - Infinity (Haroldo Monteiro) - 11 pp (5+5+1)

RGS B - após 3 regatas
1º - Kanibal (Martin Bonato) - 4,5 pp (2+1,5+1) 
2º - Asbar II (Sergio Klepacz) - 7,5 pp (1+1,5+5) 
3º - Suduca (Marcelo Claro) - 8 pp (3+3+2) 

RGS Cruiser - após 3 regatas
1º - Boccalupo (Claudio Melaragno) - 3 pp (1+1+1) 
2º - Cocoon (Luiz Caggiano) - 7 pp (3+2+2) 
3º - Charlie Bravo - 10 pp (2+3+5)

A Copa Suzuki Jimny/XIII Circuito Ilhabela de Vela Oceânica é organizada pelo Yacht Club de Ilhabela, com patrocínio master da Suzuki Veículos e co-patrocínio da SER Glass. Os apoiadores são: Prefeitura Municipal de Ilhabela, Brancante Seguros, e Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião.


Robert Scheidt assume a liderança do Europeu de Laser

Velejador abriu dez pontos de vantagem sobre o vice-líder, nesta quarta-feira (4), na abertura da fase final do torneio na Irlanda

foto: David Branigan / Oceansport
Robert Scheidt largou na frente na abertura da fase final do Campeonato Europeu de Laser, em busca do título. Navegando na flotilha ouro, entre os 50 melhores do torneio, em Dublin, Irlanda, o velejador foi apenas o 23º na primeira regata desta quarta-feira (4), mas se recuperou e terminou a segunda prova na terceira posição, abrindo dez pontos de vantagem sobre o vice-líder, o holandês Rutger Schaardenburg.

"Foi um dia muito extremo", definiu Robert Scheidt. A abertura da fase final do Europeu de Laser castigou os velejadores com ventos de 25 nós (quase 50 km/h) e ondas grandes durante toda a tarde. "Apesar de ter feito uma boa largada na primeira regata, velejei mal na primeira perna, tive problemas com o vento em popa e não consegui uma boa velocidade. Também cometi alguns erros na segunda perna. Na segunda prova, me esforcei ao máximo e consegui arrancar um terceiro lugar."

O mau tempo em Dublin, com ventos fortes durante toda a competição, tem exigido esforço físico redobrado, como destacou Scheidt. "O campeonato está se tornando muito duro, para a recuperação dos velejadores. A largada tem sido atrasada nos últimos dias, o que acaba gerando um desgaste maior. Hoje ficamos na água durante quase seis horas", observou. "Agora é descansar e me recuperar o melhor possível para as próximas regatas".

Scheidt, que terminou a fase classificatória do Europeu de Laser na vice-liderança, assumiu a ponta ainda nesta terça-feira (3), fora d'água, com a desclassificação do sueco Jesper Stalheim em uma das provas. Os resultados desta quarta confirmaram o primeiro lugar do brasileiro, que está agora em posição um pouco mais confortável em relação aos adversários. A competição em Dublin tem outras duas regatas programadas para esta quinta-feira (5), a partir das 12 horas (8 horas no Brasil). O título será definido na sexta-feira (6).

Classificação após oito regatas e um descarte

1- Robert Scheidt (BRA) - 17 pontos perdidos (4+3+2+1+3+2+[23]+3)
2- Rutger Schaardenburg (NED) - 27 pp (1+1+4+5+2+[43]+5+9)
3- Tonci Stipanovic (CRO) - 27 pp (3+4+1+[8]+3+1+8+7)
4- Nick Thompson (GBR) - 27 pp (5+4+[8]+2+7+4+3+2)
5- Jesper Stalheim (SUE) - 32 pp (1+1+4+11+[43]+1+1+13)
6- Jean Baptiste Bernaz (FRA) - 36 pp (4+5+1+10+1+4+[14]+11)
7- Nicholas Heiner (NED) - 40 pp (8+3+[11]+1+7+7+4+10)
8- Kapcer Zieminski (POL) - 43 pp (2+9+3+14+[16]+2+7+6)
9- Martin Evans (GBR) - 43 pp (5+2+2+[27]+4+11+11+8)
10- Ashley Brunning (AUS) - 45 pp (4+1+1+2+9+[39]+13+15)

Scheidt, patrocinado pelo Banco do Brasil, Rolex, Prada e Deloitte, voltou à Laser em setembro de 2012, com a saída da Star do programa olímpico, e acumulou uma série de conquistas: vitórias no Campeonato Italiano de Classes Olímpicas, o Brasileiro da categoria, seu 12º título nacional, a Semana Brasileira de Vela, em fevereiro, e a Laser Europa Cup, em março, além da medalha de prata na Semana de Kiel, em junho. As vitórias somam-se a dez mundiais na classe, um deles juvenil, além de três medalhas olímpicas (ouro em Atlanta/1996 e Atenas/2004, prata em Sydney/2000). 

Copa Suzuki Jimny contribui com as campanhas de velejadores olímpicos

Maurício Santa Cruz - foto ZDL
As principais competições de oceano em Ilhabela, como a Copa Suzuki Jimny, têm pelo menos uma característica em comum: atraem para o litoral norte de São Paulo velejadores consagrados e que acabam levando com eles, para a raia, a responsabilidade de incentivar os mais jovens que alimentam o sonho de representar o País em uma competição internacional.

Entre aqueles que já tiveram o privilégio de vestir a camisa do Brasil em águas de outros países, Mário Buckup, André Fonseca, Rique Wanderley, Maurício Santa Cruz, Samuel Albrecht e Fábio Pillar são alguns dos que disputam a terceira etapa da Copa Suzuki Jimny, fazendo do Yacht Club de Ilhabela (YCI) um assíduo ponto de encontro dos melhores velejadores do País. 

O carioca Maurício Santa Cruz, 38 anos, tripulante do HPE Relaxa Next/Caixa, praticamente saiu do avião para entrar no barco a tempo de largar para a primeira regata da terceira etapa. "Santinha" , como é conhecido, havia conquistado há menos de uma semana a medalha de prata no Mundial de J-24 na Irlanda, classe que já lhe rendeu quatro títulos mundiais e o atual bicampeonato nos Jogos Pan-Americanos, no Rio em 2007 e Guadalajara em 2011. 

"Fiz questão de vir a Ilhabela para compor a equipe do Relaxa. Estamos juntos há dois anos. É importante velejar aqui porque o nível da HPE está muito bom e sempre que você entra num barco não deixa de ser um treino para qualquer que seja a classe", avalia Santinha, frequentador do YCI há 20 anos, incluindo três títulos da Rolex Ilhabela Sailing Week com os barcos Polibrasil, de Torben Grael e Caninana, de Marcos Soares, duas vezes. Disputou os Jogos Olímpicos de Sydney e Atenas na classe Tornado. 

A briga pelas primeiras posições está equilibrada na HPE, entre Relaxa, Ginga, SER Glass Eternity, Repeteco, Jimny/Bond Girl e outros veleiros que estão reagindo no campeonato. Nas próximas regatas, porém, Santinha vai desfalcar a equipe porque estará no Mundial de J-70, uma nova classe que está ganhando força na Europa e que irá reunir a flotilha no lago de Garda, na Itália, onde mora o bicampeão olímpico Robert Scheidt. 

Rio 2016 - Fábio Pillar, tático do Barracuda, da promissora classe C30, disputou os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, na 470 com o conterrâneo gaúcho Samuel Albrecht, o "Samuca", tripulante do ORC A, Tangaroa, na Copa Suzuki Jimny. Fábio está em campanha para buscar a vaga novamente na 470 para os Jogos do Rio. "Ilhabela é o centro da vela de oceano no País. Essa competição pode ser encarada como um complemento para o treino de monotipo. No oceano você encontra situações de regata semelhantes às das classes olímpicas e ainda tem o prazer de trabalhar em equipe. O importante é velejar". 

Confortado pelo clima agradável que encontrou na Ilha, em contraste ao frio do dia anterior vivido em Porto Alegre, Fábio respirou aliviado, vestindo bermuda e camiseta. "Aqui está muito bom. Saímos de lá e estava até caindo neve". O velejador de 27 anos é formado em Direito, mas hoje é um profissional da vela. Quando não está competindo de oceano, treina diariamente de 470 no rio Guaíba, com Mathias Mellechi, também gaúcho, com o objetivo de chegar à próxima Olimpíada.

Quem também já sentiu a emoção de uma olimpíada e hoje corre de oceano em Ilhabela é Rique Wanderley, comandante do HPE Jimny/Bond Girl. O representante brasileiro na classe 470 nos Jogos de Seul, em 1988, enfatiza o convívio no YCI desde que o pai, Carlos Wanderley corria de Snipe. "Estar em Ilhabela e velejar ao lado dos melhores do País é uma excelente oportunidade de aprendizado. Veja o Jorginho (Jorge Zarif, que acaba de ganhar o Mundial de Finn), quantas vezes treinou aqui na Ilha!", lembra Rique. 

O velejador paulista aproveita para reivindicar incentivo aos futuros velejadores, como Jorginho. "Ele tem talento, mas também teve apoio para poder contar com um dos melhores técnicos do mundo. Isso para a vela brasileira é sensacional. Precisamos aprender a apoiar o esporte de base. Não adianta investir apenas no atleta de alto rendimento. Hoje, só o talento não resolve. É preciso aplicar em tecnologia e ter condições de treino. Sem dinheiro não existe renovação", alerta Rique, preocupado com os que virão depois de Torben e Scheidt. 

A ideologia de Rique é compartilhada pelo bicampeão pan-americano e mundial da classe Lightning, Mário Buckup, tático do barco de Ubatuba, Maria Preta, também eufórico com a conquista de Jorginho na Estônia. "Ele foi demais! Com o técnico espanhol Rafa Trujillo, acredito que tenha encontrado o ponto certo entre a envergadura do mastro e a curvatura da vela. Essa combinação é fundamental na classe Finn. Creio também que o Bruno Prada esteja dando uma bela força".

Buckup, há mais de 40 anos um dos velejadores mais queridos do YCI, devido à simpatia e à competência que lhe são peculiares, não tem dúvida de que o histórico título de Jorginho também passa por Ilhabela. "Veja os exemplos do Torben e do Scheidt. É essencial apender a velejar no mar para se tornar completo. A condição é especial porque o barco flutua mais na água salgada e com isso se torna mais rápido. Esse é o cenário que geralmente encontramos quando saímos para competir lá fora". 

Ninguém melhor do que André Fonseca, líder da classe C30 na Copa Suzuki com o Loyal para dizer o que é velejar em águas oceânicas. O catarinense Bochecha deu a volta ao mundo com o barco Brasil 1 na Volvo Ocean Race 2005/06 e quer partir para sua quarta olímpiada depois dos Jogos de Sydney, Atenas e Pequim. 

"É sempre bom velejar em mais de um tipo de barco. Esse aumento de experiência contribui para a evolução tática do velejador que pode ser aplicada em qualquer classe. Isso a gente aprende muito aqui em Ilhabela", resume Bochecha que está em campanha para o Rio 2016 na classe 49er, ao lado de Mário Tinoco. A dupla costuma treinar em Florianópolis.

Festa e palestra no sábado - A terceira etapa da Copa Suzuki JImny termina no próximo final de semana (7 e 8) no Yacht Club de Ilhabela, para as classes, ORC, C30, HPE e RGS. No sábado (7), após as regatas, haverá palestra com o velejador olímpico André Fonseca, o "Bochecha" sobre os temas "Volvo Ocean Race e regulagem de velas", com o apoio da Olimpic Sails, no próprio YCI. A programação segue à noite com a festa de confraternização dos velejadores e familiares na pousada Armação dos Ventos. 


Ventos fracos reforçam o equilíbrio na Copa Suzuki Jimny de vela oceânica

As tripulações, assim como a Comissão de Regatas, tiveram um domingo (1º/9) de superação para concluir o primeiro final de semana da terceira etapa da Copa Suzuki Jimny de vela oceânica. As classes 'one design' conseguiram correr duas provas. Na C30, vitória do líder Loyal na primeira e uma conquista inédita do Caiçara Porsche na segunda. O Jimny/Bond Girl dominou as duas disputas na HPE. As demais classes tiveram apenas uma largada. O melhor na ORC foi o Tangaroa, enquanto Infinity, Kanibal, Rainha e Boccalupo venceram suas respectivas divisões na RGS. 

O final de semana de verão, em pleno o inverno, ajudou a motivar 37 tripulações a levarem seus barcos para a raia. O equilíbrio em quase todas as classes e o nível técnico não permitem que se fique de fora da raia. Quem eventualmente deixar de correr uma das regatas deste 'segundo turno' pode ter o campeonato comprometido. A primeira e a segunda etapas foram disputadas no primeiro semestre, restando mais duas para a segunda metade do ano. 

Os ventos fracos entre 5 e 6 nós, assim como a mudança de direção de sul para leste obrigaram a Comissão de Regatas (CR) a retardar a largada, que estava prevista para ser dada em frente ao Yacht Club de Ilhabela (YCI). A flotilha, conduzida pela CR teve de rumar para o norte. Os ventos rondados e de baixa intensidade tornaram a largada difícil. A CR, depois da primeira tentativa, teve de adotar a bandeira preta (elimina quem queimar a linha) e cinco barcos acabaram desclassificados: Maria Preta, Orson Mapfre, Charlie Bravo, Asbar II e Jambock. 

"Do jeito que estava a largada, preferimos sair mais atrás, mas depois fomos acelerando porque percebermos que o vento favorecia quem estava mais perto da Ilha. Na perna de volta conseguimos encurtar o percurso para vencer a regata", relatou Samuel Albrecht, tático do ORC Tangaroa, que passa a semana em Porto Alegre e no próximo sábado estará de volta ao YCI para a conclusão da terceira etapa. O duelo na ORC A segue equilibrado com o veleiro santista Lexus/Chroma.

Na RGS A, a liderança é do Jazz, que manteve a regularidade durante o final de semana chegando sempre entre os três primeiros da classe. "A largada foi dificílima, mas conseguimos nos manter na metade onde o vento favorecia. Depois, o maior problema foi fugir da sombra de vento dos barcos maiores. Nossos táticos, Marcão e Ralf Bruder, foram espetaculares, assim como as meninas da proa", elogiou Valéria Ravani que comanda nove tripulantes, cinco mulheres e quatro homens. O Infinity se deu bem na variação do vento e venceu a última regtata da terceira etapa , aproximando-se do Jazz na classificação geral. 

A classe C30 viveu um dia inusitado. O Loyal, com 16 vitórias em 18 regatas, viu a tripulação do Caiçara/Porsche comemorar o triunfo na última prova do dia. "A camisa do Mário (responsável pela secretaria do barco) enroscou na catraca e perdemos muito tempo para fazer a manobra", argumentou o comandante Marcelo Massa, pressionado pelos demais tripulantes, aos risos, a demitir o secretário do Loyal. Entre os monotipos da HPE, um dia perfeito para o Jimny/Bond Girl comandado por Rique Wanderley, que fechou o domingo com duas vitórias em duas regatas. 

Resultados parciais da terceira etapa:

ORC A - após 3 regatas
1º - Tangaroa (James Bellini) - 4 pontos perdidos (1+2+1)
1º - Lexus/Chroma (Luiz de Crescenzo) - 5 pp (2+1+2) 
3º - Infinity (Haroldo Monteiro) 11 pp (4+4+3)

C30 - após 4 regatas
1º - Loyal (Marcelo Massa) - 6 pp (1+1+1+3)
2º - Caiçara Porsche (Marcos Cesar de Oliveira) - 10 pp (3+3+3+1)
3º - Barracuda (Humberto Diniz) - 10 pp (2+2+2+4) 

HPE - após 5 regatas e 1 descarte
1º - Ginga (Breno Chvaicer) - 10 pp (1+1+1+[8]+7)
2º - Jimny/Bond Girl (Carlos Henrique Wanderley) - 11 pp (6+[8]+3+1+1)
3º - Ser Glass Eternity (Marcelo Bellotti) - 11 pp (2+3+[6]+4+2)

RGS A - após 3 regatas
1º - Jazz (Valéria Ravani) - 7 pp (2+3+2) 
2º - Fram (Felipe Aidar) - 11 pp (6+1+4)
3º - Infinity (Haroldo Monteiro) - 11 pp (5+5+1)

RGS B - após 3 regatas
1º - Kanibal (Martin Bonato) - 4,5 pp (2+1,5+1) 
2º - Asbar II (Sergio Klepacz) - 7,5 pp (1+1,5+5) 
3º - Suduca (Marcelo Claro) - 8 pp (3+3+2) 

RGS Cruiser - após 3 regatas
1º - Boccalupo (Claudio Melaragno) - 3 pp (1+1+1) 
2º - Cocoon (Luiz Caggiano) - 7 pp (3+2+2) 
3º - Charlie Bravo - 10 pp (2+3+5)

A Copa Suzuki Jimny/XIII Circuito Ilhabela de Vela Oceânica é organizada pelo Yacht Club de Ilhabela, com patrocínio master da Suzuki Veículos e co-patrocínio da SER Glass. Os apoiadores são: Prefeitura Municipal de Ilhabela, Brancante Seguros, Rádio Antena 1 Litoral Norte e Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião.

foto: Aline Bassi

TNT/Loyal e Ginga dominam primeiras regatas no retorno da Copa Suzuki Jimny

O vento leste com velocidade de 10 a 12 nós (mais de 20 km/h) superou a expectativa dos velejadores das 37 embarcações neste ensolarado sábado (1º/9), primeiro dia da terceira etapa da Copa Suzuki Jimny de vela ocânica, com sede no Yacht Club de Ilhabela. Os destaques do dia nas classes 'one design' foram o TNT/Loyal com duas vitórias nas duas regatas da C30 e o Ginga, com 100% de aproveitamento nas três provas que disputou. 

O TNT/Loyal é o líder da classe com absoluta superioridade sobre os rivais. Em 13 regatas, soma doze vitórias, o que lhe dá uma vantagem confortável sobre o Barracuda, segundo colocado. "Temos uma equipe que está formada há muito tempo. Dos sete tripulantes, cinco estão juntos há dez anos. Isso faz a diferença. O Bochecha chegou em 2008 para reforçar o time ainda mais", justificou o comandante Marcelo Massa, referindo-se ao velejador olímpico André Fonseca, tático do TNT/Loyal, que recentemente ganhou o título da C30 na Rolex Ilhabela Sailing Week. 

Na segunda regata do dia, o Barracuda chegou a ameaçar o líder do campeonato. Ambos velejaram casco a casco na primeira perna de popa, mas na hora de contornar a boia, não foi possível sustentar o duelo. "Andamos muito próximos do Loyal, tivemos velocidade. Mas nas manobras eles são mais eficientes. Estão velejando com experiência e seriedade", conformou-se o também velejador olímpico do Barracuda, Fábio Pillar, reconhecendo a superioridade do adversário. 

A HPE, por correr regatas mais rápidas devido ao percurso encurtado em relação às demais classes, foi a única que alinhou para três largadas no primeiro dia. Resultado: três vitórias do Ginga, que esboça reagir no campeonato, a exemplo do que fez para chegar ao título da Copa Suzuki Jimny em 2012, quando conquistou o bicampeonato. "Conseguimos uma bela recuperação. Sempre estivemos em terceiro ou quarto lugar na primeira boia. Nosso trajeto de popa foi muito forte e regular. Nesse ponto levamos vantagem. Nosso objetivo é o campeonato, mas não esperávamos ganhar as três regatas", afirmou o timoneiro Vicente Monteiro, morador de Ilhabela. 

O líder geral da HPE, Relaxa Next/Caixa, foi o segundo na classificação do primeiro dia da terceira etapa, seguido pelo SER Glass Eternity, terceiro colocado entre os 13 barcos que compõem a flotilha. A Comissão de Regatas pretende dar apenas uma largada neste domingo (2/9) para todas as classes pontualmente ao meio dia, finalizando o primeiro dos dois finais de semana reservados à penúltima etapa da Copa Suzuki Jimny na temporada 2013. 

Resultados do primeiro dia da terceira etapa:

ORC
1º - Lexus/Chroma (Luiz de Crescenzo) - 3 pontos perdidos (2+1) 
2º - Tangaroa (James Bellini) - 3 pp (1+2)
3º - Orson Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva 6 pp (3+3)

C30 
1º - TNT/Loyal (Marcelo Massa) - 2 pp (1+1)
2º - Barracuda (Humberto Diniz) - 4 (2+2) 
3º - Caiçara Porsche (Marcos Cesar de Oliveira) - 6 pp (3+3)

HPE
1º - Ginga (Breno Chvaicer) - 3 pp (1+1+1)
2º - Relaxa Next/Caixa (Roberto Mangabeira) - 10 pp (3+5+2)
3º - Ser Glass Eternity (Marcelo Bellotti) - 11 pp (2+3+6)

RGS-A
1º - Maria Preta (José Alberto Barretti) 5 pp (1+4)
2º - Jazz (Valéria Ravani) - 5 pp (2+3) 
3º - Mussulo III (José Guilherme Caldas) 6 pp (4+2)

RGS-B
1º - Asbar II (Sergio Klepacz) - 3 pp (2+1) 
2º - Kanibal (Martin Bonato) - 4 pp (2+2) 
3º - Suduca (Marcelo Claro) - 6 pp (3+3) 

RGS-Cruiser
1º - Boccalupo (Claudio Melaragno) - 2 pp (1+1) 
2º - Cocoon (Luiz Caggiano) - 5 pp (3+2) 
3º - Charlie Bravo - 5 pp (2+3)


A Copa Suzuki Jimny/XIII Circuito Ilhabela de Vela Oceânica é organizada pelo Yacht Club de Ilhabela, com patrocínio master da Suzuki Veículos e co-patrocínio da SER Glass. Os apoiadores são: Prefeitura Municipal de Ilhabela, Brancante Seguros, e Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião.

foto: Aline Bassi


A emoção da vela volta ao mar de Ilhabela na Copa Suzuki Jimny

Competição, no Yacht Club de Ilhabela, marca o retorno das grandes regatas de oceano neste final de semana (31/8 e 1º/9) no litoral norte de São Paulo


Lexus/Chroma
A Copa Suzuki Jimny traz de volta neste final de semana, a emoção da vela oceânica ao Yacht Club de Ilhabela (YCI). Cerca de 40 embarcações são esperadas na mesma raia que no mês passado agitou o litoral norte ao receber a maior competição de oceano da América Latina. A largada da primeira regata está marcada para este sábado (31/8), ao meio-dia, reunindo cinco classes: ORC, IRC, RGS, C30 e HPE-25.

"Teremos com certeza um excelente final de semana para se velejar. A frente fria já está indo embora e o mar deve ficar mais calmo. Este é o primeiro grande evento depois da Rolex Ilhabela Sailing Week. É hora de içar novamente as velas e competir. Isso é o que importa para o velejador, que já deve estar com saudades de uma bela regata", afirma o presidente da Comissão Técnica, Carlos Eduardo Sodré, o Cuca. 

A previsão é de ventos médios no sábado, entre 8 e 10 nós (em torno de 15 km/h) no início da tarde, com tendência de queda para o domingo, segundo dia do evento, sempre com a direção variando de leste a nordeste. A intenção de Cuca é de realizar duas largadas por dia, mas essa condição vai depender da intensidade do vento e das classes, que podem ter suas regatas em raias diferentes. A terceira etapa da competição, penúltima da temporada, será concluída no final de semana dos dias 7 e 8 de setembro. 

Velejadores de oceano com níveis e objetivos diferentes, têm espaço garantido na Copa Suzuki Jimny. O coordenador do Comitê Organizador de Regatas do YCI, Alberto Gaitys, lembra que o clube está pronto para acolher diferentes barcos e tripulações. "As classes C30 e HPE se tornam mais populares porque são ‘one design’, ou seja, em tese deveriam ter veleiros iguais. Os parâmetros objetivos também ajudam: quem chega na frente leva. A ORC e a IRC têm uma regra mais exigente devido à medição, enquanto a RGS é indispensável para a flotilha, permitindo que se veleje em alto nível e que também seja possível levar a família e os amigos a bordo". 

A importância de uma boa classificação na terceira etapa, leva à Ilhabela tripulações de cidades onde a vela também é um esporte tradicional. Os barcos Infinity e Lexus/Chroma vêm de Santos. Jambock, Maria Preta e Caballo Loco partem de Ubatuba, além da tripulação do Tangaroa, vinda de Porto Alegre especialmente para competir na Copa Suzuki Jimny. 

Preparação para a Buenos Aires-Rio - A tripulação do Kanibal, terceiro colocado na classe RGS B, está dividida em duas frentes de trabalho: evoluir na Copa Suzuki Jimny e ao mesmo tempo reforçar o entrosamento para correr a desafiadora Buenos Aires-Rio em fevereiro de 2014. O velejador Martin Bonato, comandante do Kanibal, pretende mesclar as tripulações do barco que está correndo a Copa, com a do Jylic II, um Fast 395 que traz no currículo os títulos paulista e brasileiro da classe, além de ter vencido a Rolex Ilhabela Sailing Week em 2009, na RGS A. 

"Vamos sim fazer a Buenos Aires Rio. Queremos iniciar a descida em dezembro, mas a preparação já começou há seis meses. Não imaginei que daria tanto trabalho. Os equipamentos de segurança, cartas náuticas, velas novas, temos de descobrir os meios adequados porque não somos profissionais. O Lars Grael tem nos dado um super apoio e estamos em contato permanente com o Yacht Club Argentino (YCA). Espero representar muito bem o YCI", relata o comandante Bonato. 

O Jylic II não está inscrito na Copa Suzuki Jimny em função da adequação à regata internacional. Duas equipes de oito tripulantes vão participar da campanha. Uma para ‘descer’ o Atlântico Sul, de Ilhabela à Buenos Aires, e outra para ‘subir’, em busca da linha de chegada, no Rio de Janeiro. "O planejamento é fundamental para se concluir um projeto como esse, mas agora queremos pensar na Copa Suzuki Jimny. Estamos pegando a mão do Kanibal e ficamos ansiosos por um bom resultado", completa Bonato, com entusiasmo. 

Novidade - O feriado da Independência (07/9), penúltimo dia da terceira etapa, será especial para os velejadores dentro e fora da água, durante o dia e à noite também. A Pousada Armação dos Ventos vai receber os participantes do campeonato para uma festa de confraternização. Uma das atrações da noite será o sorteio de uma bicicleta Suzuki, entre os competidores que preencherem o cupom no estande da Suzuki, no YCI. 

Inscrições - Serão feitas nos dias 30 e 31 de agosto (dia 30/08 das 18:00 às 21:00 e no dia 31/08 das 08:00 às 11:30) na secretaria do evento no YCI, com valor de R$ 80,00/Tripulante (exceto tripulante-mirim, isento de taxa de inscrição). 

Fan page no Facebook - A Copa Suzuki Jimny tem página no Facebook para divulgar as informações sobre a competição, velejadores e classes. Além disso, o espaço na internet é um ponto de encontro virtual para atletas, árbitros e fãs da modalidade. Para curtir e ter acesso às atualizações, basta acessar o Facebook e digitar Copa Suzuki Jimny - Circuito Ilhabela de Vela Oceânica.

A Copa Suzuki Jimny/XIII Circuito Ilhabela de Vela Oceânica é organizada pelo Yacht Club de Ilhabela, com patrocínio master da Suzuki Veículos e co-patrocínio da SER Glass. Os apoiadores são: Prefeitura Municipal de Ilhabela, Brancante Seguros, Rádio Antena 1 Litoral Norte e Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião.

Atenção: mais informações e resultados completos da Copa Suzuki Jimny no site do YCI (www.yci.com.br)
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foto: Aline Bassi

Flotilha de Optimist de Ilhabela traz bons resultados da Taça Humboldt 2013

Os velejadores da Flotilha Optimist de Ilhabela, da Escola Municipal de Vela da Prefeitura de Ilhabela, foram destaque da Taça Humboldt 2013 – Final Classe Optimist, realizada no último domingo (25/8), no Yacht Club de Santo Amaro – SP. O evento teve ao todo três regatas, tendo como melhor resultado para Ilhabela a segunda colocação na classificação geral para o jovem velejador Diogo Zabeu, que conquistou também o primeiro lugar na categoria Infantil. José Antônio Godinho conquistou a quarta colocação pela categoria Veterano Juvenil e Matheus Oliveira, quarto lugar na Veterano Infantil.

Pela categoria Principiante, destaque para Gustavo dos Santos e Luis Fernando Godinho, na quarta e quinta colocação, respectivamente. Participaram ainda os velejadores Joshua Tavares, Arinaldo Garcêz, José Greisson e Luan Pegoraro.

A Flotilha de Optimist de Ilhabela é treinada pelos técnicos de Vela, Bruno Oliveira e Fred Cardial e faz parte da equipe de treinamento da Escola Municipal de Vela da Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação – Diretoria Náutica.


foto: Divulgação

Robert Scheidt disputa Campeonato Europeu de Laser a partir deste domingo

Torneio, que reúne os principais nomes da classe em Dublin, Irlanda, é a última etapa de preparação para o Mundial


Depois de reeditar a parceria com Bruno Prada na Star e vencer a Rolex Ilhabela Sailing Week, em julho, Robert Scheidt está de volta às competições na Laser. O velejador vai a Dublin, na Irlanda, para a disputa do Campeonato Europeu de Laser, a partir deste domingo (1º/9). Última etapa de preparação para o Mundial da categoria, o torneio reunirá 160 competidores, entre eles os primeiros do ranking mundial, numa disputa equilibrada. 

O Europeu de Laser segue até o dia 6 de setembro, com previsão de 12 regatas - duas por dia, a partir das 12 horas (8 horas no Brasil). Os competidores terão três dias de fase eliminatória e outros três para a fase final, com a possibilidade de descartar os dois piores resultados. 

"O nível será altíssimo, com os 160 barcos divididos em três flotilhas", comenta Robert Scheidt. O brasileiro enfrentará em Dublin adversários como o sueco Jesper Stalheim (3º do ranking mundial de Laser) e o australiano Ashely Brunning (5º), os quais já superou na Semana de Vela de Kiel, em junho, ficando com a medalha de prata. "Além disso, pode ser um evento com condições climáticas bem severas, com bastante frio e ventos fortes, e possibilidade de alguns dias de ventos fracos. Bem exigente em termos físicos."

Como parte da preparação para o torneio, Scheidt fez um período de dez dias de treinos na Escola Naval do Rio de Janeiro, no início de agosto, com outros atletas da equipe brasileira de vela. "Estou bem animado, os treinos que fiz no Rio certamente ajudarão. Também conto, agora, com a ajuda extra do meu novo patrocinador, a Deloitte, que, juntamente com o Banco do Brasil e a Rolex, estarão comigo até 2016", destaca o velejador. 

Scheidt voltou à Laser em setembro de 2012, com a saída da Star do programa olímpico, e acumulou uma série de conquistas: vitórias no Campeonato Italiano de Classes Olímpicas, o Brasileiro da categoria, seu 12º título nacional, a Semana Brasileira de Vela, em fevereiro, e a Laser Europa Cup, em março, além da medalha de prata na Semana de Kiel, em junho. As vitórias somam-se a dez mundiais na classe, um deles juvenil, além de três medalhas olímpicas (ouro em Atlanta/1996 e Atenas/2004, prata em Sydney/2000). 


foto: Divulgação

Bruna Luz promete arriscar mais na final do 26º brasileiro de Moto Aquática

A paulistana é a única mulher na disputa e promete acelerar forte na decisão, que acontece nos dias 14 e 15 de setembro, na Represa do Guarapiranga, em São Paulo


A paulistana Brunna Luz, única mulher na disputa do 26º Campeonato Brasileiro de Moto Aquática (jet ski) promete arriscar mais na etapa decisiva, que será realizada nos dias 14 e 15 de setembro, na Represa do Guarapiranga (av. Atlântica, 4.000, antiga Robert Kennedy), em São Paulo.  Em terceiro lugar na categoria Runabout Turbo Stock Novatos, a piloto está motivada para essa decisão.

Brunna quer acelerar forte, pois é a etapa decisiva e espera garantir um bom resultado. Lembrou que esse ano foi de readaptação, pois ficou três temporadas parada e sabia das dificuldades que iria encontrar, mesmo assim considera positivo o desempenho até agora. “Estou contente com minha participação pelo tempo que fiquei fora e a mudança da equipe. Melhor adaptada, acredito que meu desempenho será bem melhor nesta final, que nas etapas anteriores”, acrescentou a campeã brasileira e quarta colocada no Mundial de 2009.

A piloto de São Paulo explicou que tem treinando forte na academia durante a semana e aos sábados e domingos tem realizado treino com o equipamento. Para essa decisão, considera fundamental largar bem nas baterias e ter um bom equipamento como o Yamaha, que vem pilotando.  Revelou que a equipe está trabalhando nos ajustes do equipamento, para deixar tudo em ordem até a etapa final do 26º Campeonato Brasileiro de Moto Aquática (jet ski).

A movimentação da quarta e última etapa do 26º Campeonato Brasileiro de Moto Aquática (jet ski) começa no dia 13, com a recepção aos pilotos, inscrições e treinos livres.  Nos dias 14 e 15 serão realizadas as baterias, que apontarão os vencedores da etapa e os campeões da temporada 2013.

A quarta do 26º Campeonato Brasileiro de Moto Aquática (jet ski) é uma realização da BJSA - Associação Brasileira de Jet Ski, com homologação da IJSBA - International Jet Sports Boating Association. Produção - CPM7 Full Promotion. Apoio -­ Prefeitura Municipal de São Paulo - Esporte, Lazer e Recreação e sub-prefeitura da Capela do Socorro, CASARINI SEA-DOO / BRP, YAMAHA DO BRASIL, KAWASAKI DO BRASIL, JET TRACTION, Speto Import, Revista BOAT Shopping, Photojetski e site Bombarco. O evento conta com a supervisão da Marinha do Brasil, Guarda Civil Metropolitana e Corpo de Bombeiros.


Veleiro Jazz confirma a evolução da classe RGS na Copa Suzuki Jimny

Classe será a mais numerosa nas regatas de oceano programadas para os dois próximos finais de semana no Yacht Club de Ilhabela


Além de levar à raia barcos cada vez mais bem preparados e velozes, a classe RGS geralmente proporciona aos campeonatos de vela oceânica o maior número de inscritos, encorpando a flotilha e acirrando a competitividade. A RGS também é maioria na Copa Suzuki Jimny que retorna ao Yacht Club de Ilhabela nos dois próximos finais de semana (31/8, 1º, 7 e 8/9), com destaque para o veleiro Jazz, líder isolado na RGS A. 

O Jazz, um Malbec de 36 pés, tem sede em Ilhabela e vem dominando os adversários da classe desde o início da Copa. Obteve a incontestável marca de oito vitórias em 11 regatas disputadas na primeira e segunda etapas, também em Ilhabela. Perdeu apenas oito pontos e o rival mais próximo é o Inaê/Transbrasa, com 21, ou seja, a uma distância de 13 pontos. Em terceiro está o Urca/BL3, com 24.

"Cada etapa é uma disputa diferente. Queremos ganhar o campeonato, mas não apenas isso. A tripulação do Inaê acertou o barco e está evoluindo, o Fram tem sido constante e o BL3 está velejando muito bem. Não podemos desprezar nenhum dos adversários porque tem muita gente boa nos nossos calcanhares", analisa a comandante do Jazz, Valéria Ravani, que está colhendo na Copa Suzuki Jimny os resultados da preparação do veleiro para a Rolex Ilhabela Sailing Week. 

"No primeiro semestre nos dedicamos para deixar o barco pronto para correr. Reformamos o caso, instalamos velas novas e fomos bem sucedidos. Ficamos com o vice na nossa classe na Rolex Ilhabela Sailing Week. Só perdemos para o pessoal da Marinha (Quiricomba) e veja que somos amadores", enaltece Valéria, orgulhosa do trabalho realizado pelos seus oito tripulantes. 

Espírito da America’s Cup na Ilha - Fã e torcedora da vela, a comandante pretende levar para Ilhabela toda a inspiração adquirida na costa oeste dos Estados Unidos, onde acompanhou a final da Louis Vuitton Cup entre o neozelandês Emirates e o italiano Prada. "Os Kiwis (neozelandeses) são espetaculares! Foi incrível ver de perto os catamarãs decolarem a 70 km/h quando os hidrofólios (inclinação na base da bolina) são acionados. Mas velejar é mais do que tecnologia. Se os Kiwis ganharem do Oracle, pelo que ouvi devem voltar os monocascos na próxima America’s Cup". O time neozelandês marcou 7 a 1 sobre os italianos e duelam contra os defensores da Taça de Prata, os americanos do Oracle, a partir de 7 de setembro.

Recém-chegada de São Francisco, onde aproveitou uma breve folga no trabalho que desenvolve na indústria farmacêutica, Valéria já estava com saudades de Ilhabela, onde faz questão de exercer sua tarefa também fora da água. "A Ilha é a nossa casa, e nós, como velejadores, temos de marcar presença diante das questões ambientais. É fundamental preservar o Bonete, a praia de Castelhanos e outras áreas. A riqueza de Ilhabela é a natureza. A gente que desfruta sabe a importância da preservação". 

Nas demais divisões da classe, a tendência é de que a briga pelo título se estenda até quarta etapa, no mês de dezembro. Na RGS B, Suduca e Asbar II somam 11 pontos perdidos com cinco vitórias cada em 11 regatas. Kanibal, com 28, é o terceiro colocado. Na RGS C, os veleiros Rainha e Ariel têm partido para um match race com vantagem para o Rainha: 8 a 14. A Cruiser é mais equilibrada com três barcos em condições de igualdade. Boccalupo, com 11 pontos, venceu cinco regatas, contra três vitórias de Cocoon e Brazuca que somam 14 e 17 pontos, respectivamente. 

A Copa Suzuki Jimny/XIII Circuito Ilhabela de Vela Oceânica é organizada pelo Yacht Club de Ilhabela, com patrocínio master da Suzuki Veículos e co-patrocínio da SER Glass. Os apoiadores são: Prefeitura Municipal de Ilhabela, Brancante Seguros, e Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião.


foto: Aline Bassi

Velejador olímpico vem do sul especialmente para a Copa Suzuki Jimny, em Ilhabela

Competição para veleiros de oceano começa no próximo final de semana (31/8 e 1°/9) no Yacht Club de Ilhabela


A classe ORC A é uma das mais competitivas na atual temporada da Copa Suzuki Jimny de vela oceânica, que terá a terceira etapa nos dois próximos finais de semana com sede no Yacht Club de Ilhabela. O barco Tangaroa lidera com 11 pontos perdidos, contra 12 do segundo colocado, Lexus/Chroma. O terceiro, Orson/Mapfre, soma 19,5. As próximas regatas, da penúltima etapa do ano, estão programadas para os dia 31 de agosto, 1º, 7 e 8 de setembro. 

O Tangaroa estará com a tripulação reforçada até o final do campeonato. O velejador olímpico Samuel Albrecht, conhecido por Samuca, deveria ter corrido apenas a segunda etapa da Copa Suzuki Jimny 2013, o Warmup para a Rolex Ilhabela Sailing Week, em junho, mas recebeu o patrocínio do estaleiro Wind Brasil, fabricante do Tangaroa, para permanecer a bordo. O apoio é extensivo à campanha olímpica na estreante classe Nacra para os Jogos do Rio 2016. Samuca vai tentar a vaga ao lado da também gaúcha Caroline Boening, no catamarã de 5m28 produzido na Holanda e ainda inédito no Brasil. 

"O Tangaroa está muito bom para se velejar, muito bem servido de velas e a tripulação é experiente, mas isso não é o suficiente para competirmos numa classe exigente como a ORC. Temos de ficar atentos e manter a concentração a cada regata", recomenda o velejador que disputou os Jogos Olímpicos de Pequim , em 2008, na classe 470 com o conterrâneo Fábio Pillar. 

Samuca viajará de Porto Alegre a São Paulo na próxima sexta-feira (30), junto com outros velejadores do sul, exclusivamente para disputar a Copa Suzuki Jimny. Apenas Ruy Rodrigues permanece em Ilhabela para a manutenção do Tangaroa. Os demais tripulantes vêm diretamente do Veleiros do Sul para levar o barco à raia nas competições mais importantes do eixo São Paulo-Rio. Acostumado aos ventos de Ilhabela, Samuca ajudou no mês passado o barco Crioula a conquistar o título da classe S40 na Rolex Ilhabela Sailing Week. 

A expectativa da Comissão Organizadora do Yacht Clube de Ilhabela é de receber mais de 40 tripulações. A Copa Suzuki Jimny reúne as classes C30, IRC, ORC, HPE e RGS (A, B, C e Cruiser). A novidade desta terceira etapa será a festa de confraternização preparada para o feriado de 7 de setembro , penúltimo dia de regatas, na Pousada Armação dos Ventos, ao norte, um dos mais tradicionais pontos de encontro de velejadores em Ilhabela. Entre as atrações da noite, destaque para o sorteio de uma bike Suzuki entre os participantes. 

As inscrições para a terceira etapa devem ser feitas na secretaria do YCI, na sexta-feira (30), das 18 às 21 horas, e no sábado (31), das 8 às 11h30. O valor é R$ 80,00 por tripulante, exceto tripulante mirim, que é gratuito. 

Fan page no Facebook - A Copa Suzuki Jimny tem página no Facebook para divulgar as informações sobre a competição, velejadores e classes. Além disso, o espaço na internet é um ponto de encontro virtual para atletas, árbitros e fãs da modalidade. Para curtir e ter acesso às atualizações, basta acessar o Facebook e digitar Copa Suzuki Jimny - Circuito Ilhabela de Vela Oceânica.

A Copa Suzuki Jimny/XIII Circuito Ilhabela de Vela Oceânica é organizada pelo Yacht Club de Ilhabela, com patrocínio master da Suzuki Veículos e co-patrocínio da SER Glass. Os apoiadores são: Prefeitura Municipal de Ilhabela, Brancante Seguros, Rádio Antena 1 Litoral Norte e Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião.


foto: Aline Bassi



Em preparação para a Copa Suzuki Jimny, SER Glass vence Regata do Camarão

Marcelo Bellotti e Duda Molina tiveram a companhia de seus pais na tripulação, na disputa em Ilhabela


Em fase de treinos para a terceira etapa da Copa Suzuki Jimny, que será disputada a partir do dia 31, Marcelo Bellotti e Duda Molina viveram um momento especial em Ilhabela. Com os pais, Carlos Augusto Bellotti e Jurandir Silva, na tripulação do SER Glass Eternity, os dois venceram a 13ª Regata do Camarão, sábado (24). O tradicional evento faz parte do Festival do Camarão, abertura das comemorações do aniversário da cidade, que completa 208 anos em setembro.

Mais de 50 embarcações, de classes oceânicas como HPE, C30 e outros monotipos, participaram da regata, que teve largada em frente à Vila, centro de Ilhabela. "Dominamos de ponta a ponta na HPE, e ainda chegamos à frente de barcos maiores, como os C30 e os Malbec. Sem dúvida foi um bom treino para a Copa Suzuki", comemorou Marcelo Bellotti.

Em clima de celebração, os velejadores trocaram elogios ao final da disputa. "Foi muito legal poder velejar ao lado daquele que me incentivou a seguir nesse esporte e sempre me dá os melhores conselhos, tanto na vela quanto na vida", afirmou Marcelo. "Sinto-me extremamente satisfeito por ter colaborado nessa conquista", retribuiu o pai, Carlos Augusto Bellotti. "Foi ótimo proporcionar essa vitória a eles", reforçou Jurandir Silva, pai de Duda Molina.

Quinto colocado geral na Copa Suzuki Jimny, o SER Glass Eternity segue para a terceira etapa da competição a partir deste sábado (31). O barco foi o vice-campeão da Copa Suzuki em 2012, com pódio nas quatro etapas. O segundo barco da equipe, SER Glass 10 Anos, ocupa a 16ª colocação na classificação geral.

Sobre a SER Glass

A SER Glass é fabricante do vidro blindado Eternity e está no mercado desde 2005. Aliando estudos e tecnologia, em 2009 a empresa iniciou a produção de vidros blindados cuidadosamente testados e que obedecem aos mais rígidos padrões de qualidade e tecnologias mundiais.

Atualmente, a SER Glass absorve cerca de 15% da produção nacional de vidros blindados e desenvolve cerca de 10 modelos de novos veículos a cada mês. É a única no país com equipamentos e softwares para montar projetos dos vidros blindados em 3D. Além disso, é a primeira empresa do Brasil a oferecer 10 anos de garantia contra a delaminação do vidro.

A fábrica, localizada em São Bernardo do Campo (SP), possui uma área de mais de 10 mil metros quadrados e segue em suas instalações todos os requisitos de segurança, normas ambientais e padrões internacionais de laboratório.


foto: Aline Bassi


Velejadores desbravam mar nos VI Jogos Estudantis de São Sebastião

vela


Nesta segunda-feira (26), os VI Jogos Estudantis de São Sebastião, deram início às 14h, à competição de vela, na Praia Grande, onde fica o Balneário dos Trabalhadores, na região central da cidade.

Os velejadores enfrentaram o inverno, e desbravaram o mar frio. Neste ambiente de aventura, a medalha de ouro foi conquistada pela escola Professora Maria José da Penha Frugoli e a de prata ficou com a Nair Ferreira Neves; já o Colégio Mestre conquistou a medalha de bronze.

Os JESS visam à integração e a comunhão entre os estudantes. Além disso, ainda preparam os atletas sebastianenses para competir fora do município. Os jogos vão até a próxima sexta-feira (30).


foto: Arnaldo Klajn | PMSS


13ª Regata do Camarão é sucesso em Ilhabela

regata


Mais uma vez a Regata do Camarão foi um sucesso em Ilhabela, reunindo mais de 30 embarcações de veleiros clássicos, oceano e monotipos, no último sábado (24/5). A largada da regata, que chegou a sua 13ª edição, foi realizada às 12h30, em frente ao píer da Vila, centro histórico de Ilhabela.

Diversos moradores, turistas e familiares de velejadores estiveram presentes para conferir o momento da largada das embarcações. Entre os destaques desta regata, os veleiros clássicos, como o Horizonte, Henriette, Bruxa do Mar e o belíssimo Atrevida, embarcação de 95 pés, que atraiu a atenção de quem prestigiava a regata. Após a largada dos oceanos foi a vez dos monotipos, embarcações menores, que reúne os velejadores alunos da Escola Municipal de Vela de Ilhabela.

Após a regata, os velejadores se reuniram na sede da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação para confraternização, com o já tradicional camarão e a canoa de cerveja e refrigerantes. Na ocasião foi realizada a premiação dos monotipos. À noite, durante a programação do 18° Festival do Camarão na Vila, foi realizada a premiação da regata para a classe de Oceano. “Sem dúvidas, esta é uma das regatas festivas que mais movimenta a classe da vela em Ilhabela. Uma excelente oportunidade para promover a integração entre os velejadores e oferecer a eles uma regata onde a diversão e o prazer de velejar são o foco principal”, declarou o prefeito Toninho Colucci, que velejou a bordo do veleiro Orson/Mapfre, pela classe de oceano ORC.

Alem do prefeito estiveram presentes na cerimônia de premiação o chefe de gabinete, Julio Cezar De Tullio; o secretário de Esportes, Lazer e Recreação, Flávio César; o secretário de Cultura, Nuno Gallo, e o diretor Náutico, Sérgio do Valle.

A 13ª Regata do Camarão foi realizada pela Prefeitura de Ilhabela, com a organização da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação – Diretoria Náutica, e apoio do Yacht Club de Ilhabela, Pindá Iate Clube, Mar & Vela e Bombarco.

Confira os premiados da 13ª Regata do Camarão 2013

Optimist Veterano
1° - Rafael Pereira da Silva – EVI Núcleo Sul
2° - Gustavo Henrique Godoy – EVI Núcleo Sul
3° - Leonardo Henrique Monteiro – EVI Núcleo Sul
4° - João Pedro Costa – EVI Núcleo Centro
5° - Victor Moraes – EVI Núcleo Centro

Optimist Principiante
1° - Pedro Henrique – EVI Núcleo Centro
2° - Anderson dos Santos
3° - Valter Cristiano – EVI Núcleo Centro
4° - João Victor Escobar – EVI Núcleo Centro

Dingue
1° - Victor Lira Costa / Rafael Tafuri – EVI Núcleo Centro
2° - Bruno Sigel / Renan Oliveira – EVI Núcleo Sul

Byte
1° - Cristiano Ribeiro – EVI Núcleo Centro

Laser
1° - Marcus Vinicius – EVI Núcleo Centro
2° - Ariela Souza – EVI Núcleo Centro

Holder
1° - Hélio Barreto – EVI Núcleo Centro

C30
1° - Barracuda
2° - Caiçara

HPE
1° - SUS
2° - Zoom

ORC
1° - Orson/Mapfre

Bico de Proa A
1° - Veleiro Escola Charlie Bravo
2° - Ilha Sailing
3° - Silence
4° - Andança

Bico de Proa B
1° - Rainha
2° - Karaka
3° - Ariel

Clássicos
1° - Atrevida
2° - Horizonte
3° - Henriette
4° - Bruxa do Mar


fotos: Silas Azocar | PMI

Israel Pereira tenta segundo título no 26º Brasileiro de Moto Aquática

motonáutica

O gaúcho de Guaíba espera uma disputa acirrada com o paulistano Denísio Casarini Filho, na categoria Super Course Turbo Stock.



O gaúcho Israel Pereira tentará garantir segundo título no 26º Campeonato Brasileiro de Moto Aquática (jet ski). O piloto de Guaíba disputará a quarta e última etapa da competição, que será realizada nos dias 14 e 15 de setembro, na Represa do Guarapiranga (av. Atlântica, 4.000, antiga Robert Kennedy), em São Paulo.  O campeonato também definirá os pilotos que garantirão vaga para o Mundial, que acontecerá de 5 a 13 de outubro, em Lake Havasu, no Arizona (EUA).

Neste 26º Campeonato Brasileiro de Moto Aquática (jet ski), Pereira ocupa a vice-liderança da categoria Super Course Turbo Stock com dois pontos de diferença para o primeiro colocado, o paulistano Denísio Casarini Filho, o Deninho. ”Nessa categoria é que tenho mais chances de chegar ao título, pela pequena diferença de pontos, mas sei que terei de acelerar muito para alcançar meu objetivo”, acrescentou o campeão brasileiro de 2011, na categoria Runabout Aspirado Limited.

O piloto de Guaíba também está em segundo lugar na Runabout Turbo Stock, atrás de  Deninho. Sua expectativa nesta categoria é terminar com o vice-campeonato, pois a diferença na pontuação é maior. “Nos treinamentos, tenho dado atenção maior a parte física, pois o desgaste durante as baterias é grande. Também comecei a treinar com o equipamento três vezes por semana. Espero chegar  bem preparado para esta final de campeonato”, destacou.

 Pereira explicou que gosta de competir na Represa do Guarapiranga, onde obteve ótimos resultados. “A ondulação dela é parecida com a do Rio Guaíba, onde eu treino, necessitando muito mais que um bom equipamento. Nestas condições, a pilotagem conta muito. Onde eu treino tem muita marola e meu equipamento é especial para estas condições. Acredito que temos muitas chances”, completou.

A movimentação da quarta e última etapa do 26º Campeonato Brasileiro de Moto Aquática (jet ski) começa no dia 13, com a recepção aos pilotos, inscrições e treinos livres.  Nos dias 14 e 15 serão realizadas as baterias, que apontarão os vencedores da etapa e os campeões da temporada 2013.

A quarta do 26º Campeonato Brasileiro de Moto Aquática (jet ski) é uma realização da BJSA - Associação Brasileira de Jet Ski, com homologação da IJSBA - International Jet Sports Boating Association. Produção - CPM7 Full Promotion. Apoio -­ Prefeitura Municipal de São Paulo - Esporte, Lazer e Recreação e sub-prefeitura da Capela do Socorro, CASARINI SEA-DOO / BRP, YAMAHA DO BRASIL, KAWASAKI DO BRASIL, JET TRACTION, Speto Import, Revista BOAT Shopping, Photojetski e site Bombarco. O evento conta com a supervisão da Marinha do Brasil, Guarda Civil Metropolitana e Corpo de Bombeiros.


Velejadores se preparam para a prova ‘mais saborosa’ do Brasil: Regata do Camarão em Ilhabela

Os velejadores já se preparam para uma das regatas que une o prazer de velejar à boa gastronomia, a 13ª Regata do Camarão, que será realizada no próximo sábado (24/8), em Ilhabela, a “Capital Nacional da Vela”. A regata, promovida pela Prefeitura de Ilhabela é organizada pela Diretoria Náutica da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação. “Essa regata já se tornou uma tradição, pois promove a integração dos iatistas num clima muito agradável do nosso festival do camarão”, salienta o prefeito Toninho Colucci.

O evento tem o apoio da Mar & Vela, Pindá Iate Clube, Yacht Club Ilhabela e Bombarco, e oferece aos velejadores uma regata festiva, promovendo a confraternização dentro da programação do 18° Festival do Camarão de Ilhabela. A largada da competição está prevista para as 12h30 do sábado (24/8) em frente ao píer da Vila, região central do arquipélago. A regata é válida para as classes de Oceano e Monotipos, num percurso demarcado por boias no canal.

Após a regata será realizada a confraternização entre os velejadores, na sede da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação, onde serão oferecidos aos velejadores participantes o tradicional camarão e a canoa de cerveja e refrigerantes. Vale ressaltar que para participar da confraternização, os velejadores devem estar portando a camiseta do evento, que garantirá entrada no recinto.

Pela classe Oceano, os interessados devem se inscrever na Mar & Vela, que fica localizada na avenida Força Expedicionária Brasileira, 328, em frente ao Yacht Club de Ilhabela. O valor da inscrição é de R$ 20 por tripulante. Mais informações pelo telefone (12) 3896-2921.

Já os velejadores de Monotipos podem se inscrever na sede da Diretoria Náutica, que fica na Avenida Bartolomeu de Gusmão, 140, no bairro do Pequeá. Mais informações pelos telefones (12) 3896-5330 ou 3896-1765.


fonte: Ass. Comunicação PMI
foto: Silas Azocar | PMI


Decisão do 26º Campeonato Brasileiro de Jet Ski será em setembro na cidade de São Paulo

A decisão do 26º Campeonato Brasileiro de Moto Aquática (jet ski) será realizada nos dias 14 e 15 de setembro, na Represa do Guarapiranga (av. Atlântica, 4.000, antiga Robert Kennedy), em São Paulo.  O evento também definirá os brasileiros que garantirão vaga no 32º Campeonato Mundial, que será disputado de 5 a 13 de outubro, em Lake Havasu, no Arizona (EUA).

O 26º Campeonato Brasileiro de Moto Aquática (jet ski) foi aberto em março, na cidade paulista de Pereira Barreto. As duas etapas seguintes aconteceram no final de maio e início de junho, em Boa Esperança (MG). Agora a definição dos campeões acontecerá em São Paulo. O evento conta com as participações de pilotos de todo país, principalmente dos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. Também convidados da Bolívia, Uruguai, Paraguai e Argentina.

O presidente da Associação Brasileira de Jet Ski - BJSA, Luiz Marcelo Teixeira destacou que este é o terceiro ano consecutivo que a Represa do Guarapiranga recebe os principais pilotos do país e convidados internacionais para disputa da mais tradicional competição da modalidade. “É uma grande satisfação poder realizar mais uma vez a etapa em São Paulo e nesta oportunidade será a final do Campeonato Brasileiro, em que muitos pilotos têm condições de chegar ao título, o que nos dá uma expectativa de disputas acirradas, dignas desta grande cidade”, enfatizou.

Teixeira lembrou ainda que a Represa do Guarapiranga oferece boas condições técnicas para realização da competição, o que é muito importante,  principalmente pelo fato que os equipamentos modernos exigem um lugar com espaço, oferecendo assim,  maior segurança. Também destacou o importante apoio da Secretaria Municipal de Esportes – SEME. “Como nas edições de 2011 e 2012, novamente a SEME tem nos dado total retaguarda para que possamos fazer uma grande etapa em São Paulo, como deve ser uma decisão de campeonato”, acrescentou.

A movimentação da quarta e última etapa do 26º Campeonato Brasileiro de Moto Aquática (jet ski) começa no dia 13, com a recepção aos pilotos e treinos livres.  Nos dias 14 e 15 serão realizadas as baterias, que apontarão os vencedores da etapa e os campeões da temporada 2013.

As categorias do 26º Campeonato Brasileiro de Moto Aquática (jet ski) são as seguintes: Ski Aspirado Stock, Ski Aspirado GP, Runabout 1500 GP, Runabout Aspirado Stock, Runabout Aspirado Limited, Runabout Aspirado GP, Runabout Turbo Stock, Runabout Turbo Stock Novatos, Runabout Turbo Limited, Runabout Turbo GP, Super Course Novatos Aspirado, Super Course Novatos Turbo, Super Course Aspirado Stock, Super Course Aspirado Limited, Super Course Aspirado GP, Super Course Turbo Stock, Super Course Turbo Limited, Super Course Turbo GP, Freestyle Amador, Freestyle Profissional, Freestyle Open.

A quarta do 26º Campeonato Brasileiro de Moto Aquática (jet ski) é uma realização da BJSA - Associação Brasileira de Jet Ski, com homologação da IJSBA - International Jet Sports Boating Association. Produção - CPM7 Full Promotion. Patrocínio ¬ Prefeitura Municipal de São Paulo - Esporte, Lazer e Recreação e sub-prefeitura da Capela do Socorro. Apoio - CASARINI SEA-DOO / BRP, YAMAHA DO BRASIL, KAWASAKI DO BRASIL, JET TRACTION, Speto Import, Revista BOAT Shopping, Photojetski e site Bombarco. O evento conta com a supervisão da Marinha do Brasil, Guarda Civil Metropolitana e Corpo de Bombeiros.


fonte: Renato Fabretti
foto: Ricardo Fuchs/Photojetski