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Robert Scheidt disputa Campeonato Europeu de Laser a partir deste domingo

Torneio, que reúne os principais nomes da classe em Dublin, Irlanda, é a última etapa de preparação para o Mundial


Depois de reeditar a parceria com Bruno Prada na Star e vencer a Rolex Ilhabela Sailing Week, em julho, Robert Scheidt está de volta às competições na Laser. O velejador vai a Dublin, na Irlanda, para a disputa do Campeonato Europeu de Laser, a partir deste domingo (1º/9). Última etapa de preparação para o Mundial da categoria, o torneio reunirá 160 competidores, entre eles os primeiros do ranking mundial, numa disputa equilibrada. 

O Europeu de Laser segue até o dia 6 de setembro, com previsão de 12 regatas - duas por dia, a partir das 12 horas (8 horas no Brasil). Os competidores terão três dias de fase eliminatória e outros três para a fase final, com a possibilidade de descartar os dois piores resultados. 

"O nível será altíssimo, com os 160 barcos divididos em três flotilhas", comenta Robert Scheidt. O brasileiro enfrentará em Dublin adversários como o sueco Jesper Stalheim (3º do ranking mundial de Laser) e o australiano Ashely Brunning (5º), os quais já superou na Semana de Vela de Kiel, em junho, ficando com a medalha de prata. "Além disso, pode ser um evento com condições climáticas bem severas, com bastante frio e ventos fortes, e possibilidade de alguns dias de ventos fracos. Bem exigente em termos físicos."

Como parte da preparação para o torneio, Scheidt fez um período de dez dias de treinos na Escola Naval do Rio de Janeiro, no início de agosto, com outros atletas da equipe brasileira de vela. "Estou bem animado, os treinos que fiz no Rio certamente ajudarão. Também conto, agora, com a ajuda extra do meu novo patrocinador, a Deloitte, que, juntamente com o Banco do Brasil e a Rolex, estarão comigo até 2016", destaca o velejador. 

Scheidt voltou à Laser em setembro de 2012, com a saída da Star do programa olímpico, e acumulou uma série de conquistas: vitórias no Campeonato Italiano de Classes Olímpicas, o Brasileiro da categoria, seu 12º título nacional, a Semana Brasileira de Vela, em fevereiro, e a Laser Europa Cup, em março, além da medalha de prata na Semana de Kiel, em junho. As vitórias somam-se a dez mundiais na classe, um deles juvenil, além de três medalhas olímpicas (ouro em Atlanta/1996 e Atenas/2004, prata em Sydney/2000). 


foto: Divulgação

Manter o padrão de qualidade, desafio da Rolex Ilhabela Sailing Week para 2014‏

Organização anuncia 41ª edição entre os dias 19 e 26 de julho, para que regatas sejam disputadas depois da Copa do Mundo

(no final da matéria, veja as fotos da premiação)

foto: Rolex | Carlo Borlenghi
A credibilidade adquirida pelo maior evento da vela oceânica da América Latina transformou as regatas disputadas anualmente no litoral norte em Rolex Ilhabela Sailing Week e a responsabilidade dos organizadores ficou ainda maior. A evolução exige esforço redobrado para que o evento atinja a expectativa dos participantes. Neste ano, 134 barcos inscritos trouxeram mais de mil velejadores ao Yacht Club de Ilhabela. A atual preocupação está nitidamente voltada para a qualidade. 

"Tecnicamente já atingimos um padrão internacional. Agora o maior desafio é de mantermos esse padrão para continuarmos atraindo as tripulações dos outros países e também de outros estados brasileiros", desejou o diretor de Vela do Yacht Club de Ilhabela, Carlos Eduardo Souza e Silva, o Kalu, comandante do tradicional veleiro Orson. Além dos sempre assíduos paulistas, Ilhabela atraiu velejadores de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Brasília, Minas Gerais e Bahia. De fora do País vieram britânicos, porto-riquenhos, norte-americanos, argentinos, uruguaios, austríacos e portugueses. 

A 40ª Edição da Rolex Ilhabela Sailing Week ganhou um brilho especial com a inclusão da classe Star, pela primeira vez convidada. Medalhistas olímpicos e mundiais como Robert Scheidt, Bruno Prada, Lars Grael e Reinaldo Conrad, transformaram as regatas de Star em um desfile de campeões. "A intenção em trazer a classe para Ilhabela é de apoiar a campanha para que a Star volte ao calendário olímpico nos Jogos do Rio. Precisamos incentivar nossos velejadores pensando nos Jogos Pan-Americanos e nas Olimpíadas", alertou o comodoro do Yacht Club de Ilhabela, Marco Fanucchi.

A gestão de Fanucchi na comodoria encerra-se antes da próxima Rolex Ilhabela Sailing Week. Não é motivo para que o otimista dirigente deixe de acreditar em vida longa para o evento. "Eu deixo o cargo, mas o espírito de sempre permanece. Não tenho dúvidas de que a competição um dia será centenária", previu Fanucchi , analisando o que viveu durante a semana no clube. "O balanço é mais do que positivo. Estou muito feliz. Vi as pessoas velejando e se divertindo. Vamos nos reunir para uma avaliação precisa e a partir de agosto já pensamos em 2014. 

A evolução da classe C30 - Estreante na Rolex Ilhabela Sailing Week em 2012, com seis barcos inscritos, a classe C30 apresentou-se neste ano como a mais promissora entre os monotipos de oceano. A flotilha registrou um aumento de 50%, elevando para nove o número de embarcações na 40ª edição. A performance e a praticidade que o veleiro oferece aos tripulantes são os motivos que têm levado alguns velejadores a migrar para a classe.

"É um 30 pés que anda como se fosse um 40. O projetista, Horácio Carabelli, acertou em cheio. Outra vantagem, é poder retirar o barco da água em qualquer iate clube, o que reduz muito o custo de manutenção" destacou o velejador olímpico André Fonseca, o Bochecha, responsável técnico pela classe e tático do C30 Loyal, bicampeão em Ilhabela. 

Em breve, Bochecha deve assumir também o controle da produção dos veleiros, atualmente laminados no estaleiro de Guilherme Cará, em São José dos Campos. "Ainda estamos analisando a situação. Por enquanto estou ajudando na entrega de três ou quatro barcos, mas gosto muito do projeto, principalmente porque incentiva a produção nacional", afirmou o velejador. 

Classes que fizeram campeões em Ilhabela e que também projetaram uma evolução na vela oceânica, acabaram não se consolidando. "O ILC 30 andava bem, mas como os barcos não tinham a mesma medição, atingiam velocidades diferentes. O S40, apesar de ser ’one-design’, tem a dificuldade de importação e é difícil de se armazenar", relatou Bochecha, ratificando que o custo do C30 pode ser considerado "mais acessível" em relação aos barcos maiores. O mastro é um dos únicos componentes que precisa ser importado. 

Como a própria classe está zelando pela produção dos novos barcos, Bochecha espera que nos próximos meses sejam encomendados mais alguns modelos C30. Cada veleiro consome cerca de quatro meses para ser fabricado. A expectativa do responsável técnico é de que na Rolex Ilhabela Sailing Week de 2014, a classe receba entre 12 e 14 inscrições. As velas, que hoje permitem variações, também passarão a ser unificadas. 

O presidente da classe, Marcelo Massa, comandante do Loyal, acredita que a participação efetiva de Bochecha na coordenação, favorecerá o desenvolvimento. "Se nós conseguirmos quatro ou cinco novos barcos a cada ano, será ótimo. Muita gente da HPE está migrando para o C30. Tenho três tripulantes que fizeram essa opção. A HPE, com 10 anos, consegue levar 25 veleiros para a raia, o que é muito bom. Logo também alcançaremos essa condição. A classe já está consolidada", comemorou Massa, bicampeão da Rolex Ilhabela Sailing Week. 

"Ilhabela não é apenas a capital nacional da vela, mas também a capital do C30". A frase de Massa resume bem o projeto que tem como próximo objetivo a realização do Campeonato Brasileiro de 2014 no Litoral Norte. O Loyal e o Barracuda, destaques da Rolex Ilhabela Sailing Week, têm sede em Ilhabela. O segundo é comandado pelo secretário-geral da classe, Humberto Diniz. O velejador estima que até o final de 2014, 20 monotipos estarão competindo juntos. "Só aqui na Ilha já temos seis barcos e nos próximos meses virão mais dois. O custo atual é de cerca de 350 mil reais, um terço do valor de outros barcos de oceano, e deve baixar ainda mais. A manutenção pode ser feita com um quinto do que se gastaria com um veleiro maior e bastam seis tripulantes para velejar". 

Na noite do sábado, as tripulações vencedores das sete classes receberam seus troféus na sede da Yacht Club de Ilhabela. Esta edição fez uma homenagem ao veleiro Saga, primeiro e único barco brasileiro a vencer a Fastnet Race, considerada a mais clássica das regatas oceânicas, em 1973.

Premiação Especial

Sul-Americano da Classe ORC A
1º - V8 Nitro (Paulo Treu)

Sul-Americano da Classe ORC B
1º - Bachajo (ARG - Alejandro Menendez)

Campeonato Brasileiro da Classe C30 
1º - Loyal (Marcelo Massa)

Principal evento náutico esportivo da América Latina, a Rolex Ilhabela Sailing Week teve patrocínio titular da Rolex e patrocínios da Mitsubishi Motors e Bradesco Private. O evento teve apoio da Marinha do Brasil, Prefeitura Municipal de Ilhabela, Confederação Brasileira de Vela (CBVela), ABVO e das Classes ORC, HPE, C30, S40 e RGS, entre outros. A organização, sede e realização foram do Yacht Club de Ilhabela (YCI).

fonte: ZDL de Comunicação