Rolex Ilhabela Sailing Week impulsiona turismo no litoral norte paulista

Evento chega à 40ª edição e mantém tradição de ser o principal encontro dos fãs e praticantes da vela. Confira as dicas de Ilhabela dos tricampeões mundiais Robert Scheidt e Bruno Prada


A Rolex Ilhabela Sailing Week muda a cara da cidade do litoral norte paulista tradicionalmente nas férias de julho. Com velejadores, patrocinadores e fãs da modalidade participando do maior evento náutico da América Latina, o setor hoteleiro e os restaurantes ganham movimento no inverno. A competição deve levar cerca de 8 mil turistas ao município, o que deve gerar um impacto econômico de aproximadamente R$ 8 milhões. As regatas serão disputas entre os dias 6 e 13 de julho no Yacht Club de Ilhabela (YCI) para as classes ORC, C30, S40, HPE, RGS, IRC e Star.

Entre os assíduos frequentadores de Ilhabela, estão os campeões mundiais Robert Scheidt e Bruno Prada, que têm casa na cidade. Prada é um exímio conhecedor das águas que contornam Ilhabela, onde costuma treinar para as principais regatas internacionais. Mas também pode ser encontrado em terra firme, num passeio familiar ou numa atividade física mais radical.

"Recomendo um banho na Cachoeira da Toca ou uma trilha de bike até a paradisíaca Praia de Castelhanos, localizada na deserta face leste da ilha. Gosto também da Praia da Armação (norte), outro tradicional ponto de encontro de velejadores". Na hora de repor a energia consumida pelas regatas, Prada também tem uma sugestão especial aos velejadores e turistas. "Meu prato favorito é o peixe com molho de camarão e batata grelhada com alho do Restaurante Ilha Sul". 

Vice-campeão da Rolex Ilhabela Sailing Week de 2012 na Classe HPE com o veleiro Ginga, Prada deixa outra dica importante aos competidores. "É melhor agendar a travessia da balsa nos trajetos de ida e de volta. A viagem fica menos desgastante".

O principal medalhista olímpico do país, Robert Scheidt, considera Ilhabela como o "quintal de casa", devido à evolução que os treinos na raia do canal de São Sebastião lhe proporcionaram a partir das primeiras velejadas da carreira. Sua família tem casa em Ilhabela, local que frequenta desde garoto e considera sua escolha quando está no Brasil. Ele mora atualmente no Lago de Garda, na Itália. 

Quando está fora da água, Scheidt tem opções semelhantes às do parceiro olímpico da Classe Star, Bruno Prada. "Quando tenho a oportunidade de ir à praia, minhas prediletas são: Armação, Bonete e Castelhanos. Recomendo ainda passeios que tenham o espírito de aventura da Ilha como as Cachoeiras da Água Branca e da Toca, e as trilhas do Morro do Baepi e do Bonete. Gosto também de frequentar os restaurantes: Ilha Sul, Nova York, Max e Cheiro Verde", sugere o bicampeão olímpico. O ganhador de cinco medalhas olímpicas já disputou várias vezes a Rolex Ilhabela Sailing Week. Na última vez, em 2011, foi campeão da classe HPE, com o barco Atrevido. 

Ilha tem 140km de costa e 45 praias - Ilhabela possui uma área de 346 km², sendo 140 km de costa, incluindo 45 praias. A Mata Atlântica abrange 85% do município e integra o Parque Estadual protegido pelo Projeto de Preservação da Mata Atlântica (PPMA). Essa condição natural privilegiada permite que a cidade esteja voltada para o turismo durante os 365 dias do ano. "Os grandes eventos, como a Rolex Ilhabela Sailing Week, são fundamentais para o desenvolvimento da nossa economia. Geram emprego e novas oportunidades aos moradores. Durante uma semana os velejadores aproveitam os bons ventos enquanto seus familiares desfrutam a hospitalidade da ilha", comemora o prefeito Antônio Luiz Colucci. 

As atrações do mês de julho não ficam restritas à agua. O programa cultural é extenso para os frequentadores da aconchegante "Vila", o centro histórico de Ilhabela. A Prefeitura e a Secretaria de Esporte, Lazer e Recreação oferecerão ao público apresentações de Kiko Zambianchi e da São Paulo Companhia de Dança, além do 1º Festival Internacional de Jazz e da 1ª Feira Literária de Aventura. 

"Mais uma vez Ilhabela se prepara para receber a maior competição de vela oceânica da América Latina, reunindo a nata da modalidade na cidade. Esperamos pelo espetáculo das velas em nosso canal, sendo que logo em seguida, teremos também a Semana Internacional de Monotipos, de 19 a 21 de julho", lembra o secretario de Esportes, Lazer e Recreação, Flávio César. 

A rede hoteleira está sempre pronta para oferecer aos velejadores e familiares, conforto, segurança e tratamento específico durante o período de regatas. Os novos pacotes têm descontos de até 50%, além de condições diferenciadas de check-out. Confira lista de hotéis e pousadas conveniados com a Rolex Ilhabela Sailing Week, no site www.risw.com.br/2013/servicos/hospedagem/

Restaurantes e lanchonetes também têm cardápios com pratos elaborados para alimentar os velejadores depois de horas a bordo em intensa competição. 

O Yacht Club de Ilhabela (YCI), referência em clube náutico no País, também oferece uma estrutura de primeiro mundo para receber os velejadores e suas famílias. Só o staff para montar o evento supera 200 pessoas entre produtores, árbitros, motoristas, pilotos de lanchas e promotores.

Além de acompanhar as competições, os turistas que visitarem a ilha terão opções de lazer como ecoturismo e cultura. Os mais procurados são trekking e turismo off road, os já tradicionais passeios de jipe pelos pontos mais bonitos e pouco habitados da cidade. A fauna e flora de Ilhabela estão na lista de atrações imperdíveis. São 3.000 espécies de aves marinhas e migratórias que passam pela região.

Principal evento náutico esportivo da América Latina, a Rolex Ilhabela Sailing Week tem patrocínio titular da Rolex e patrocínios da Mitsubishi Motors e Bradesco Private. O evento tem apoio da Marinha do Brasil, Prefeitura Municipal de Ilhabela, Confederação Brasileira de Vela (CBVela), ABVO e das Classes ORC, HPE, C30, S40 e RGS, entre outros. A organização, sede e realização são do Yacht Club de Ilhabela (YCI).


fonte: ZDL de Comunicação
foto: Rolex | Carlo Borlenghi

Com charme, beleza e resultados, vela feminina ganha espaço na Rolex Ilhabela Sailing Week

Maior evento náutico da América Latina terá uma equipe 100% feminina e outras tripulações mistas nas regatas de 6 a 13 de julho


Meninas do veleiro Xavante
O maior campeonato de vela oceânica da América Latina reúne cada vez mais mulheres, fato que garante mais charme e beleza à 40ª edição da Rolex Ilhabela Sailing Week. O evento, que será disputado de 6 a 13 de julho, no Yacht Club de Ilhabela (YCI), terá uma equipe 100% feminina na classe HPE, uma velejadora austríaca no timão de outro time e várias mulheres espalhadas nos mais de 130 barcos já confirmados para as regatas no litoral norte paulista nas categorias ORC, HPE, C30, S40, RGS (A, B, C e Cruiser), além das novidades IRC e Star. Sem contar o site de busca por tripulante que reúne perfis de várias candidatas. 

Os resultados também mostram que o espaço não é apenas dos homens e a força, na maioria das vezes, perde espaço para tática. Nada de sexo frágil em jogo. "Nós, como todos os atletas, gostamos de superação. Montar uma equipe 100% feminina numa classe com mais homens na raia é um desafio. As regatas são técnicas e com um nível competitivo alto. Por isso vamos colocar à prova todo o nosso talento", diz Renata Bellotti, que comanda o Xavante Alfa Instrumentos, barco só com mulheres a bordo.

O time feminino tem experiência de sobra para brigar pelas primeiras posições. Além da timoneira Renata Bellotti, a equipe será formada por Fernanda Decnop (atual líder do ranking brasileiro de Laser Radial), Tatiana Ribeiro, Larissa Juk e Andrea Rogik. "A classe HPE demanda muita força física e uma tripulação feminina é obrigada a desenvolver outras aptidões, que superam em parte essa tal necessidade. Temos maior atenção nas variações de vento e correnteza, mais preocupação na regulagem fina do equipamento, o respeito pela função de cada uma sem interferência e, principalmente, o zelo pela harmonia e bem estar da tripulação", diz Renata Bellotti, que não se esquece do famoso sexto sentido feminino.

Integrante especial do Fram, um dos barcos na classe RGS, a austríaca Barbara Prommegger, de 40 anos, será a timoneira do time. "O nível da vela brasileira é muito alto. Na Europa, há mais barcos e velejadores, mas as pessoas, ou a maioria delas, encaram o esporte de outra maneira. No Brasil, como é um pouco mais difícil praticar a modalidade, os atletas são mais completos. É tudo mais especial".

Concorrente do Fram na mesma classe, o Jazz tem mais mulheres do que homens a bordo. "O importante é o entrosamento do time. Nossa equipe está cada vez melhor e a nossa alegria interna resulta em resultados no ano de 2013. Isto independe de sermos uma equipe feminina ou mista. Mas continuo prestigiando as mulheres que fazem parte da minha tripulação, pois acho que elas ainda têm menos espaço na vela de oceano", atesta a comandante Valéria Ravani.

A vela olímpica brasileira também brilha com resultados internacionais, como o terceiro lugar do ranking mundial da dupla de 470 Fernanda Oliveira/Ana Barbachan. Outra parceria de sucesso e que também tem tudo para subir ao pódio nos Jogos do Rio, em 2016, é Martine Grael /Kahena Kunze, na 49erFX. Elas estão em segundo.

Principal evento náutico esportivo da América Latina, a Rolex Ilhabela Sailing Week tem patrocínio titular da Rolex e patrocínios da Mitsubishi Motors e Bradesco Private. O evento tem apoio da Marinha do Brasil, Prefeitura Municipal de Ilhabela, Confederação Brasileira de Vela (CBVela), ABVO e das Classes ORC, HPE, C30, S40 e RGS, entre outros. A organização, sede e realização são do Yacht Club de Ilhabela (YCI).


fonte: ZDL de Comunicação
foto: Aline Bassi | Balaio de Ideias


SCHEIDT É VICE-CAMPEÃO DA SEMANA DE VELA DE KIEL

Maior medalhista olímpico brasileiro, velejador ficou com o segundo lugar na medal race, somando o mesmo número de pontos que o vencedor, o alemão Philipp Buhl


Com o melhor desempenho entre os velejadores da Laser na Semana de Vela de Kiel, Robert Scheidt mostra que é um adversário difícil de ser parado, no retorno à classe que o consagrou mundialmente. O velejador venceu quatro regatas e chegou entre os três primeiros em outras cinco das 13 disputas na raia alemã. Com o segundo lugar na medal race, nesta quarta-feira (26), conquistou a medalha de prata da competição, deixando para trás o sueco Jesper Stalheim, terceiro do ranking mundial da Laser. O ouro ficou com o alemão Philipp Buhl, campeão em Kiel em 2012.

"O saldo é muito positivo, tanto pela maneira de velejar como pela minha forma física. Fiz uma única regata ruim, de todas as que velejei. Saio daqui muito feliz, e pronto para as próximas competições", garantiu Robert Scheidt.

A decisão da Semana de Vela de Kiel seguiu um formato diferente proposto pela Eurosaf (Associação Europeia de Vela). Os seis primeiros colocados foram para a disputa carregando apenas a pontuação referente à sua posição, a exemplo do que aconteceu na passagem da fase classificatória para a fase final. Vice-líder, Scheidt entrou na briga somando dois pontos perdidos. A regata foi disputada próxima ao porto e acompanhada de perto pelo público e a imprensa.

"Eu tinha totais chances de vencer, pelo desempenho que tive durante todo o campeonato, mas esse novo formato acabou me atrapalhando. A medal race valia 50% da competição, é um peso muito grande para uma única regata. E, na verdade, eu e o sueco (Jesper Stalheim) fomos superiores ao longo do torneio", observou Scheidt, tricampeão da Semana de Kiel (1999, 2000 e 2004). "De qualquer forma, todos já sabíamos que seria assim, e o Philipp Buhl velejou muito bem, hoje, e mereceu a vitória. Ele está de parabéns."

Vice-campeão da Semana Olímpica Francesa, em Hyères, em abril, Scheidt vem colecionando vitórias desde sua volta à Laser, em setembro de 2012. Patrocinado pelo Banco do Brasil, Prada e Rolex, conquistou o Campeonato Italiano de Classes Olímpicas, o Brasileiro da categoria, seu 12º título nacional, a Semana Brasileira de Vela, em fevereiro, e a Laser Europa Cup, em março. Os resultados somam-se a dez títulos mundiais, um deles juvenil, além de três medalhas olímpicas (ouro em Atlanta/1996 e Atenas/2004, prata em Sydney/2000). Em 2004, o velejador passou a competir pela Star com Bruno Prada, parceria que rendeu outras duas medalhas em Olimpíadas (prata em Pequim/2008 e bronze em Londres/2012) e o inédito tricampeonato mundial da classe.

Resultado final

1 - Philipp Buhl (ALE) - 4 pontos perdidos (3+1)
2 - Robert Scheidt (BRA) - 4 pp (2+2)
3 - Jesper Stalheim (SUE) - 6 pp (1+5)
4 - Ashley Bunning (AUS) - 7 pp (4+3)
5 - Karl Martin Rammo (EST) - 9 pp (5+4)
6 - Bruno Fontes (BRA) - 12 pp (6+6)


fonte: ZDL de Comunicação
foto: Kieler Woche | Divulgação


Rolex Ilhabela Sailing Week chega a 40ª edição renovada e com novidades

Do Optimist aos C30, competição é referência na vela oceânica na América Latina e será realizada de 6 a 13 de julho, no Yacht Club de Ilhabela (YCI)


Equipe do Pajero comemora título em 2012
foto: Rolex | Carlo Borlenghi
Os maiores nomes da vela nacional continuam a prestigiar a Rolex Ilhabela Sailing Week, que em 2013 chega à sua 40ª edição. Os velejadores disputam regatas equilibradas com os melhores de cada categoria. As classes convidadas, por sinal, atendem a todos os estilos da vela oceânica nacional, umas das mais vitoriosas da América Latina. Nesse ano, o evento está programado para o período de de 6 a 13 de julho, no Yacht Club de Ilhabela (YCI), e reunirá as classes ORC, HPE, C30, S40, RGS (A, B, C e Cruiser), além das novidades IRC e Star. A história mostra que a elite da modalidade no País testou as principais classes na competição, que lota a cidade do litoral norte paulista nas férias de julho, começando na classe Optimist e chegando aos modernos Carabelli 30 (C30).

"Naquele início, a coisa era feita na base do altruísmo, da amizade, da lancha emprestada. Era um evento extremamente leve, simples e divertido. Que eu me lembro, na primeira vez, corri de Snipe. Nem existia propriamente o YCI como existe hoje. Depois, quando começaram os veleiros de oceano, participavam não mais do que uns 30 barcos", relembra Eduardo Souza Ramos, primeiro campeão da Rolex Ilhabela Sailing Week e maior vencedor, com nove títulos.

História

A primeira Semana da Vela de Ilhabela foi pensada em 1969 e organizada com o apoio dos clubes da represa do Guarapiranga, em São Paulo, principalmente do Yacht Club de Santo Amaro (YCSA), e da Prefeitura de Ilhabela. Figuras como Carlos Cyrillo, Mário Volkoff, Geraldo Junqueira, Oscar Wekerle e Flávio Caiuby convenceram associados do YCSA e alguns velejadores de outros clubes da represa a enfrentar horas de estrada para participar de uma competição nova, sem tradição, mas que trazia em si um desafio, como mencionava a carta-convite para as regatas, no item "condições para realização das regatas: são ideais nestas águas, e é desconhecida por todos os velejadores".

Quatro anos depois, o YCI tomou a iniciativa de promover um novo torneio de grande porte. "Esta história começou com a chegada da classe Optimist no Brasil. Lembro-me perfeitamente de que, no final de 1972, chegaram ao Brasil os primeiros veleiros da classe Optimist e uma flotilha se formou na represa de Guarapiranga. Como no final daquele ano iria acontecer o Sul-Americano de Optimist, em Buenos Aires, nós, os pais, achávamos que os garotos precisavam treinar melhor no oceano", afirma Raul de Souza Sulzbacher, que era capitão de vela do YCI.

Os pais dos alunos de Optimist observaram a garotada velejar e se entusiasmaram, organizando, no ano seguinte, uma semana de provas nas classes Pinguim e Snipe, com a participação de alguns Hobie Cat 16. A partir daí, sempre no meio do ano, os velejadores mantiveram a rotina de disputar regatas em Ilhabela durante uma semana.

Os veleiros de oceano paulistas começaram a vir em peso, na segunda metade da década de 1970, para competir nas águas da Ilhabela. No fim da década, o evento se dividiu em uma semana de vela de oceano abraçada pelo YCI e uma competição de vela de monotipos, na segunda metade de julho, organizada pela FEVESP (Federação de Vela de São Paulo) e pela Prefeitura de Ilhabela.

Na década de 1980, a Semana de Vela de Oceano de Ilhabela se consolidou sendo organizada pelo Yacht Club de Ilhabela, sob os auspícios de seu vice-comodoro Nelson Bastos, entusiasta da vela de oceano e proprietário do principal fabricante destes na época, a Fast Boats. Acabou se tornando um dos principais campeonatos regionais de vela oceânica e altamente competitivo, atraindo veleiros do Rio de Janeiro e do sul do País. Na década seguinte, sempre apoiado por outros dirigentes do clube, a organização do evento ganhou ‘status’ profissional, com a terceirização da parte operacional e comercial e a ampliação dos patrocínios. 

Na segunda metade dos anos 1990, o campeonato ganhou impulso com as parcerias com a Marinha do Brasil, Comando do VIII Distrito Naval de São Paulo e Delegacia da Capitania dos Portos de São Sebastião. A partir de 2000, a profissionalização se acentuou e o número de barcos inscritos cresceu para quase 200 barcos, tornando-se o maior evento de vela oceânica do Brasil e abrindo espaço para sua internacionalização.

Inicialmente chamado de Semana de Vela de Ilhabela, o evento ganhou o naming rights da Rolex, marca de relógios suíça, em 2007. Assim, passou a fazer parte do grupo das mais prestigiadas competições, como a Rolex Fastnet Race, Rolex Sydney Hobart, Maxi Yacht Rolex Cup e Rolex Swan Cup. "O Yacht Clube de Ilhabela trabalha para fazer da edição número 40 um momento histórico para a vela brasileira e para nosso clube", ressalta Marco Fanucchi, comodoro do YCI.

As raias para 2013 - A Rolex Ilhabela Sailing Week 2013 terá novo sistema para montagem das raias. Sempre atenta às novidades do setor, a Comissão de Regatas irá definir duas áreas especiais para garantir um resultado justo e disputas equilibradas. A primeira raia será instalada na área de baixio (parte rasa do Canal de São Sebastião) e será exclusiva para os barcos das classes HPE e Star. A segunda fica para os veleiros maiores, como RGS, ORC, C30 e S40, que têm mais opções para escolha do local na água.

A logística da Comissão de Regatas precisa ser acertada para montar as raias em um evento com cerca de 150 barcos e, por isso, mais de 20 profissionais são destacados para a colocação de boias, demarcação das distâncias e escolha da melhor área com mais ventos e segurança.

A Rolex Ilhabela Sailing Week definiu também uma zona proibida para navegação. Os barcos da ORC, RGS, C30 e S40 não poderão velejar na região do baixio no Canal de São Sebastião, que será demarcada com boias pequenas, para garantir a segurança das equipes.

Na Regata Alcatrazes por Boreste, prova que abre a edição de 2013, além do apoio da Marinha do Brasil, o evento disponibilizará uma traineira de grande porte para socorrer eventuais quebras de barcos. As regatas barla-sota (vai contra e volta a favor do vento) para Star e HPE terão aproximadamente 5 milhas náuticas (9,3 quilômetros). Para os barcos maiores, as provas terão até 9 milhas (16,7 quilômetros).

Programação da 40ª edição da Rolex Ilhabela Sailing Week: 

6/7 - sábado:
- 20h - Abertura oficial da 40ª edição

7/7 - domingo: 
- 8h30 - Cerimônia com hasteamento de bandeira no YCI
- 10h - Regata Alcatrazes por Boreste - Marinha do Brasil e regata alternativa de percurso longo para as classes ORC (500, 600 e 650), C30 e RGS (A, B e Cruiser)
- 10h15 - Regata Renato Frankenthal para as classes HPE e Star
- 10h30 - Regata Ilha de Toque-Toque por Boreste ou regata alternativa de percurso longo para as classes ORC (700) e RGS (C).

8/7 - segunda-feira:
19h - Coquetel aos Comandantes

9/7 - terça-feira: 
- 12h - Regatas de Barla-Sota ou Percurso
- 18h - Evento no Yacht Club de Ilhabela
- 19h - Premiação Fita-Azul das regatas de percurso 

10/7 - quarta-feira: 
- 11h - Regata de Percurso ou Barla-Sota
- 18h - Evento no Yacht Club de Ilhabela

11/7 - quinta-feira: 
- 12h - Regata Barla-Sota ou Percurso
- 18h - Confraternização no Yacht Club de Ilhabela

12/7 - sexta-feira
- 12h - Regata Barla-Sota ou Percurso
- 17h - Confraternização no Yacht Club de Ilhabela
- 17h30 - Premiações do Campeonato Sul-Americano de ORC e Brasileiros das classes C30, Skipper 30 e Skipper 21

13/7 - sábado
- 12h - Regata Barla-Sota ou Percurso
- 17h - Confraternização no Yacht Club de Ilhabela
- 19h - Premiação da Rolex Ilhabela Sailing Week

Principal evento náutico esportivo da América Latina, a Rolex Ilhabela Sailing Week tem patrocínio titular da Rolex e patrocínios da Mitsubishi Motors e Bradesco Private. O evento tem apoio da Marinha do Brasil, Prefeitura Municipal de Ilhabela, Confederação Brasileira de Vela (CBVela), ABVO e das Classes ORC, HPE, C30, S40 e RGS, entre outros. A organização, sede e realização são do Yacht Club de Ilhabela (YCI).

fonte: ZDL de Comunicação

Schaefer Yachts

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Rolex Ilhabela Sailing Week apresenta as divisões das classes ORC e RGS

As categorias de rating, que levam mais barcos à 40ª edição do maior evento de vela oceânica da América Latina, têm definições sobre medições suas divisões


A organização da Rolex Ilhabela Sailing Week divulga os critérios para a divisão das classes ORC e RGS para a 40ª edição do maior evento de vela oceânica da América Latina. As duas categorias juntas contam com mais de 50% dos barcos inscritos para o evento, que será disputado de 6 a 13 de julho, no Yacht Club de Ilhabela (YCI). O objetivo das divisões é garantir resultados justos nas regatas dos veleiros que usam o rating, ou seja, uma fórmula para calcular os vencedores das provas. As outras classes no calendário de 2013 são: C30, S40, HPE e Star.

As diferenças técnicas das embarcações das classes ORC e RGS (comprimento, linha d'água, área vélica), exigem que se estabeleça um índice para a equiparação dos tempos percorridos por veleiros distintos numa mesma distância. A Classe ORC considera o tempo em segundos que o barco deve percorrer uma milha náutica (1.852km) para se determinar as divisões. Por exemplo, um barco da Classe ORC 500, com GPH igual ou menor a 590, significa que deve cumprir a distância de uma milha em até 590 segundos.

Na Classe RGS, a divisão procede de acordo com o comprimento da embarcação em pés (LOA) - 1 pé = 30,48cm. A RGS A, por exemplo, reúne barcos com mais de 39 pés, ou seja, comprimento superior a 11,88m e também é considerado o TMFAA, índice atribuído a cada veleiro de acordo com suas especificações e que será multiplicado pelo tempo total de regata em segundos para se obter o resultado. Aquele que obtiver o menor produto (tempo), ganha a prova.

Divisões da classe ORC:
ORC 500 - GPH <= 590
ORC 600 - GPH >590 e GPH <= 650
ORC 650 - GPH >650 e GPH <=690 e com LOA >=29 pés (8,84 m)
ORC 700 - Todos os barcos com LOA <29 pés (8,84 m) ou GPH>690

Divisões da classe RGS:
RGS-A - barcos com LOA >= 39 pés (11,88 m) ou TMFAA >= 0,9900
RGS-B - barcos com TMFAA >= 0,8901 e TMFAA <= 0,9899
RGS-C - barcos com TMFAA <= 0,8900
RGS-Cruiser - # LOA >= 32 pés (9,70 m) que atendam os critérios de elegibilidade

Em 2012, os vencedores da Roelx Ilhabela Sailing Week nas categorias citadas foram: Tomgape Touché (ORC Geral e 500), Zeus (ORC 600), Kiron (ORC 650), Prozak (ORC 700), Maria Preta (RGS Maxi), Troop Too (RGS A), Tangaroa (RGS B), Mandinga (RGS C), Chrispin II Kelvin Clima (RGS Cruiser A) e Hélio II- Hospital Sírio Libanês (RGS Cruiser B).

Principal evento náutico esportivo da América Latina, a Rolex Ilhabela Sailing Week tem patrocínio titular da Rolex e patrocínios da Mitsubishi Motors e Bradesco Private. O evento tem apoio da Marinha do Brasil, Prefeitura Municipal de Ilhabela, Confederação Brasileira de Vela (CBVela), ABVO e das Classes ORC, HPE, C30, S40 e RGS, entre outros. A organização, sede e realização são do Yacht Club de Ilhabela (YCI).


fonte: ZDL de Comunicação
foto: Rolex | Carlo Borlenghi

Yacht Collection

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Austríaca confirmada na Rolex Ilhabela Sailing Week elogia nível dos velejadores brasileiros

Barbara Prommegger será timoneira no Barco Fram, inscrito na classe RGS na 40ª edição do evento, que ocorre de 6 a 13 de julho no Yacht Club de Ilhabela (YCI)


Maior evento de vela oceânica da América Latina, a Rolex Ilhabela Sailing Week reunirá, de 6 a 13 de julho, no Yacht Club de Ilhabela (YCI), os melhores velejadores do País e atletas estrangeiros, principalmente da Argentina e Chile. As regatas serão dividas entre as classes ORC, C30, S40, HPE, IRC e RGS, que lidera o número de inscrições. Entre eles está o Fram (Felipe Aidar), um dos veleiros de destaque na categoria. O time ganhou um reforço e tanto. A austríaca Barbara Prommegger, de 40 anos, veleja desde criança e já participou de disputas de nível internacional. "Será o meu primeiro evento. Estou curiosa para ver como será. Sempre ouvi muito sobre a Rolex Ilhabela Sailing Week lá fora."

Na Rolex Ilhabela Sailing Week, Barbara Prommegger será timoneira do Fram. A equipe tentará o título da RGS A, que no ano passado ficou com o Troop Too (Luiz Eduardo de Lucena). "O nível da vela brasileira é muito alto. Na Europa, há mais barcos e velejadores, mas as pessoas, ou a maioria delas, encaram o esporte de outra maneira. No Brasil, como é um pouco mais difícil praticar a modalidade, os atletas são mais completos. É tudo mais especial", diz Barbara Prommegger, que veio ao Brasil para trabalhar e espera não mais voltar.

"A Barbara foi uma aquisição importante para o Fram. Eu já tinha a intenção de trocar a função de timoneiro e ir para a tática nas regatas em Ilhabela. Agora fico mais tranquilo com a experiência internacional dela", conta Felipe Aidar, comandante do Fram, que fez os primeiros treinos com Barbara Prommegger na Copa Suzuki Jimny. A equipe do Fram é uma escola de formação de tripulantes e os atletas se revezam nas funções para ter mais conhecimento de um veleiro regateiro.

Site de busca - A Rolex Ilhabela Sailing Week 2013 abre espaço para os velejadores que não têm equipe. A Bolsa de Tripulantes é um serviço que tem o objetivo de encaixar os atletas em um barco para disputar o maior evento de vela oceânica da América Latina. Os interessados devem fazer um cadastro no site www.risw.com.br e informar, entre outras coisas, suas experiências e funções preferidas a bordo. Mais de 100 velejadores já colocaram seus perfis na página da Rolex Ilhabela Sailing Week e aguardam recrutamento.

Principal evento náutico esportivo da América Latina, a Rolex Ilhabela Sailing Week tem patrocínio titular da Rolex e patrocínios da Mitsubishi Motors e Bradesco Private. O evento tem apoio da Marinha do Brasil, Prefeitura Municipal de Ilhabela, Confederação Brasileira de Vela (CBVela), ABVO e das Classes ORC, HPE, C30, S40 e RGS, entre outros. A organização, sede e realização são do Yacht Club de Ilhabela (YCI).

fonte: ZDL de Comunicação
foto: Aline Bassi | Balaio de Ideias


Rolex Ilhabela Sailing Week: o maior encontro anual da vela brasileira

Competição reúne velejadores profissionais, amadores e fãs da modalidade que é uma das mais vitoriosas do esporte nacional



A Rolex Ilhabela Sailing Week chega à sua 40ª edição e mantém a tradição de ser o principal encontro dos fãs e praticantes da vela nacional do ano. A competição, no Yacht Club de Ilhabela (YCI), serve de vitrine internacional para os atletas nacionais, que mostram talento nas águas do litoral norte paulista. Ídolos do esporte brasileiro como Torben Grael, Lars Grael, Bruno Prada, Reinaldo Conrad, Alexandre Paradeda, Maurício Santa Cruz e André Mirsky se unem aos velejadores com menos experiência e estrangeiros para formar o maior evento da América Latina da modalidade. Em 2013, as regatas estão marcadas entre os dias 6 e 13 de julho e serão dividas entre as classes ORC, C30, S40, HPE, RGS, IRC e Star.

"Minhas melhores lembranças de vela são de Ilhabela, não apenas pelas regatas, mas pelo clima que envolve a cidade no período. Espero que, para a edição de 2013, tenhamos excelentes dias de velejada na Ponta das Canas e alguns dias de mau tempo, fazendo com o que as regatas sejam mais duras e suadas, afinal, não queremos mar de almirante todos os dias", diz André Mirsky, que participa desde 1988 do evento. Nesta temporada, o atleta integrará o Carioca, barco da classe S40 comandado por Roberto Martins.

O primeiro e último campeão da Rolex Ilhabela Sailing Week, Eduardo Souza Ramos, também fala do clima do evento, que começou em 1969. "A Rolex Ilhabela Sailing Week é talvez o único lugar do Brasil em que você respira o campeonato 24 horas por dia", atesta o velejador, um dos maiores incentivadores do evento.

Equipes ainda podem se inscrever - As inscrições seguem abertas no site www.risw.com.br. Os veleiros que ficarem em seus clubes de origem, outros clubes com eles conveniados, com amarras próprias ou alugadas, terão 25% de desconto. O valor da inscrição para os barcos que queiram ficar em poitas ou amarras do Yacht Club de Ilhabela será de R$ 400,00 até 30 de junho.

Todos poderão visitar a página da Rolex Ilhabela Sailing Week e ver os avisos de regata, resultados das últimas temporadas, fotos e muito mais. Outra novidade é a fan page do Facebook, que pretende ser um ponto de encontro virtual da comunidade náutica envolvida no evento.

Fan page quer resgatar a história do evento - a 40ª edição da Rolex Ilhabela Sailing Week já colocou no ar o site oficial - www.risw.com.br - e também a Fan Page do Facebook.

O objetivo da fan page é dar informações privilegiadas sobre o evento, colocar fotos dos barcos que fizeram a história dos 40 anos e também quer a ajuda da comunidade náutica para resgatar os primeiros anos da competição.

Principal evento náutico esportivo da América Latina, a Rolex Ilhabela Sailing Week tem patrocínio titular da Rolex e patrocínios da Mitsubishi Motors e Bradesco Private. O evento tem apoio da Marinha do Brasil, Prefeitura Municipal de Ilhabela, Confederação Brasileira de Vela (CBVela), ABVO e das Classes ORC, HPE, C30, S40 e RGS, entre outros. A organização, sede e realização são do Yacht Club de Ilhabela (YCI).

fonte: ZDL de Comunicação
foto: Rolex | Carlo Borlenghi

Robert Scheidt disputa a tradicional Semana de Vela da Alemanha

A partir de sábado (22), o maior medalhista olímpico brasileiro encara sua segunda grande competição internacional no ano em Kiel


Após três semanas de treinos intensos, Robert Scheidt está de volta às competições para a disputa da Kieler Woche, a Semana de Vela de Kiel, na Alemanha, a partir deste sábado (22). O torneio integra a Copa Europeia de Vela e reúne alguns dos principais nomes da Laser, classe que está no calendário dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro/2016. Entre os adversários do brasileiro estão o australiano Tom Burton, primeiro do ranking mundial da classe, e o alemão Philipp Buhl, vencedor em Kiel em 2012.

"Esta será minha segunda grande competição internacional, este ano. E estou bem, fisicamente, melhor até do que na Semana de Hyères, em abril. As três últimas semanas foram de treinos muito úteis. Consegui me preparar bem para Kiel. Quero fazer uma competição consistente e aproveitar o alto nível da flotilha que teremos", destaca Robert Scheidt, vice-campeão no torneio francês, onde teve duelos acirrados com Tim Burton (campeão) e o croata Tonci Stipanovic (terceiro colocado).

Maior medalhista olímpico brasileiro, com cinco medalhas (três na Laser e duas na Star), o velejador também é tricampeão da Semana de Kiel (1999, 2000 e 2004). O evento na Alemanha terá 12 regatas para a Laser, divididas entre a fase classificatória e a fase final. Os seis primeiros colocados vão para a disputa da Medal Race, na quarta-feira (26), que vale pontos dobrados. As regatas terão início às 13 horas (8 horas no horário brasileiro).

Desde seu retorno à antiga classe, em setembro de 2012, Scheidt vem colecionando vitórias. Patrocinado pelo Banco do Brasil, Prada, Gocil e Rolex, conquistou o Campeonato Italiano de Classes Olímpicas, o Brasileiro da categoria, seu 12º título nacional, a Semana Brasileira de Vela, em fevereiro, e a Laser Europa Cup, em março. Os resultados somam-se a dez títulos mundiais, um deles juvenil, além das três medalhas olímpicas. Em 2004, o velejador passou a competir pela Star com Bruno Prada, parceria que rendeu outras duas medalhas em Olimpíadas (prata em Pequim/2008 e bronze em Londres/2012) e o inédito tricampeonato mundial da classe.


fonte: ZDL de Comunicação
foto: Laurence Limeux

ROLEX ILHABELA SAILING WEEK cria site de busca de velejadores para a edição 2013

Bolsa de Tripulantes facilita a vida dos velejadores que buscam equipes para competir no maior evento náutico da América Latina


A Rolex Ilhabela Sailing Week 2013 terá espaço para os velejadores que não têm equipe. Foi criada a Bolsa de Tripulantes, um serviço que tem o objetivo de encaixar os atletas em um barco para disputar o maior evento de vela oceânica da América Latina, de 6 a 13 de julho, no Yacht Club de Ilhabela (YCI). Os interessados devem fazer um cadastro no site www.risw.com.br e informar, entre outras coisas, suas experiências e funções preferidas a bordo. 

"A vela oceânica é uma modalidade que premia o trabalho em equipe. Por isso, todas as posições no barco como proeiro, trimmer, tático, navegador e secretaria precisam estar em sincronia e ter um tripulante específico para exercer a função. Muitas vezes sempre falta um para completar o grupo e ter acesso ao currículo dos velejadores é uma vantagem para os times que irão participar da Rolex Ilhabela Sailing Week", diz Cuca Sodré, coordenador da Comissão de Regatas do evento, que chega à sua 40ª edição em 2013. "A maioria das classes de rating, as que precisam de fórmula para calcular o vencedor, como ORC, RGS e IRC, contam com barcos grandes, exigindo vários velejadores".

Mais de 100 velejadores já colocaram seus perfis na página da Rolex Ilhabela Sailing Week e aguardam serem recrutados. Um deles é Jefferson Cohen, de 37 anos. "Já fui campeão do evento em 2006 correndo de Delta 32 e tenho no currículo títulos paulistas da classe. Além dela, já integrei equipes na RGS e ORC. Meu objetivo é entrar em um barco maior e ganhar experiência. Tenho experiência em todas as funções da embarcação", relata o velejador de Ilhabela.

"A ideia do espaço é encontrar o tripulante ideal para completar a tripulação e não ficar de fora da Rolex Ilhabela Sailing Week", reforça Kiko Moura, desenvolvedor do site www.risw.com.br. Na página da regata, o velejador tem acesso às notícias do evento, imagens, local para inscrições, diário de bordo e outras informações.

Equipes ainda podem se inscrever - As inscrições seguem abertas no site www.risw.com.br . Os veleiros que ficarem em seus clubes de origem, outros clubes com eles conveniados, com amarras próprias ou alugadas terão 25% de desconto. Neste caso, os valores serão de R$ 240,00 até 15 de junho. A partir daí, o custo será de R$ 300,00. Os valores das inscrições para os barcos que queiram ficar em poitas ou amarras do Yacht Club de Ilhabela são os seguintes: R$ 320,00 até 15 de junho e, de 16 a 30 de junho, passa para R$ 400,00.

Todos poderão visitar a página da Rolex Ilhabela Sailing Week e ver os avisos de regata, resultados das últimas temporadas, fotos e muito mais. Outra novidade é a Fan Page do Facebook, que pretende ser um ponto de encontro virtual da comunidade náutica envolvida no evento.


fonte: ZDL de Comunicação
foto: Rolex | Carlo Borlenghi


Segunda etapa da COPA SUZUKI JIMNY prepara barcos para principal evento de vela oceânica do Brasil

Warm Up, como é batizado o evento que antecede a Rolex Ilhabela Sailing Week, reuniu mais de 50 barcos no litoral norte paulista


Jazz
As regatas finais da segunda etapa da Copa Suzuki Jimny tiveram um gosto de quero mais. Isso por conta da da proximidade com a Rolex Ilhabela Sailing Week, evento que marcado entre os dias 6 e 1 de julho, também no Yacht Club de Ilhabela (YCI). Neste domingo (16), mais de 50 barcos nas classes ORC, C30, RGS, HPE e IRC disputaram as provas que definiram o campeão desta edição, chamada de Warm Up, tradução do inglês para esquenta.

E as equipes levaram a sério a última oportunidade antes do maior campeonato da América Latina. "O Warm Up tradicionalmente conta com vários barcos por causa da proximidade com a Rolex Ilhabela Sailing Week. Nessa temporada, o evento reuniu 50 veleiros de oceano, o que mostra a importância do circuito. Destaque para o nível técnico das regatas", explicou Carlos Eduardo Souza e Silva, diretor de vela do Yacht Club de Ilhabela (YCI) e comandante do Orson/Mapfre da classe ORC.

"A classe está cada vez mais forte e as provas na Copa Suzuki Jimny servem de parâmetro para a Rolex Ilhabela Sailing Week. O Tangaroa (James Bellinni) veio do Sul e o S40 Carioca (Roberto Martins) do Rio de Janeiro para correr o campeonato. São regatas mais fortes", completou Carlos Eduardo Souza e Silva.

Literalmente, as equipes fizeram os últimos ajustes antes da Rolex Ilhabela Sailing Week. O pente-fino é fundamental para as tripulações chegarem prontas para o maior evento do ano. "É a última hora para fazer testes de material e de tripulação. O Orson/Mapfre teve um problema na catraca. Ainda bem que foi agora, porque se ocorre na semana de vela complica de vez", disse Carlos Eduardo Souza e Silva.

O Lexus Chroma (Luiz Gustavo Crescenzo), por exemplo, contratou para a Copa Suzuki e Rolex Ilhabela Sailing Week um campeão pan-americano e especialista em vela oceânica para turbinar a equipe. O escolhido foi o gaúcho Alexandre Paradeda. "A entrada do Paradeda elevou o nível da nossa equipe, que certamente terá um bom resultado nas regatas de julho também. É como se ele militarizasse o trabalho dentro do barco, ajustando cada tripulante para sua função", explicou Luiz Gustavo Crescenzo.

Resultados - Em dois fins de semana, a segunda etapa da Copa Suzuki Jimny teve seis regatas para as classes que precisam de fórmula para calcular o vencedor (ORC e RGS), sete para a C30 e oito para HPE. O título da segunda etapa da Copa Suzuki Jimny na classe ORC ficou com o Lexus Chroma (Luiz Gustavo Crescenzo), repetindo o resultado da primeira etapa do evento, disputada em abril. Na ORC B, o vencedor foi o Sextante (Thomas Shaw).

Na classe RGS A, o campeão do Warm Up foi o Jazz (Valéria Ravani). A equipe ficou entre os primeiros em todas as seis regatas programadas. "O nosso time está entrosado e o barco azeitado. Fizemos tudo certo na Copa Suzuki Jimny. Agora na Rolex Ilhabela Sailing Week será ainda mais difícil, por isso temos que vestir as Sandálias da Humildade", brincou Valéria Ravani, comandante do Jazz. "O próximo campeonato reúne tripulações de fora e de alto nível. Vamos começar tudo outra vez, passo a passo".

O campeão da segunda etapa da Copa Suzuki Jimny na RGS B foi o Suduca (Marcelo Claro). Na RGS C, o vencedor foi o Rainha (Leonardo Pacheco) e na RGS-Cruiser, o Cocoon (Luiz Marcelo Caggiano) venceu o duelo contra o Boccalupo (Roberto Iinuma).

Que venha a Rolex Ilhabela Sailing Week - A classe HPE pode ser apontada como a categoria mais equilibrada do Circuito Ilhabela de Vela Oceânica. O nível técnico dos 13 barcos inscritos apenas para o Warm Up comprova a força da classe. Na Rolex Ilhabela Sailing Week, mais de 20 equipes garantiram presença. Desta vez, a equipe Bixiga (Pino De Segni) teve o melhor aproveitamento e venceu a etapa.

Como o time perdeu poucos pontos nas primeiras regatas, a estratégia foi marcar os adversários diretos pela ponta para conquistar o título. "Faz parte da regra da modalidade jogar com o regulamento. A nossa média foi de campeão, pois nosso pior resultado foi um quarto lugar até as provas do domingo, quando entramos para marcar o Relaxa Next Caixa", disse João Paulo da Silva, tripulante do Bixiga.

Em segundo ficou o Relaxa Next (Roberto Mangabeira) e em terceiro o SER Glass Eternity (Marcelo Bellotti). "O nível do HPE está muito alto. Quando as equipes atingem esse patamar, é preciso brilhar para ganhar regatas e campeonatos, pois todo mundo sabe o que fazer. Espero que na Rolex Ilhabela Sailing Week seja a nossa tripulação", falou Marcelo Bellotti, comandante do SER Glass Eternity, na Copa Suzuki Jimny.

Um dos ícone da vela nacional, Maurício Santa Cruz, que corre com o Relaxa Next Caixa, também comentou o desempenho dos barcos da HPE. "Na classe, praticamente 10 equipes tem condições de sair com o título pela qualidade e entrosamento. Vamos ver quem estará coma estrela dessa vez".

As tripulantes do Xavante Alfa Instrumentos (Renata Bellotti), equipe 100% feminina que estreou na Copa Suzuki Jimny na classe HPE, aprovaram o desempenho nas águas de Ilhabela. "Temos que acertar algumas coisas, como a largada, mas no geral fomos bem. O resultado na Rolex Ilhabela Sailing Week será melhor, tenho certeza", avaliou Renata Decnop. O time é comandado por Renata Bellotti e tem também a bordo Paula Barros, Tatiana Ribeiro e Andrea Rogick.

Na C30, o TNT Loyal (Marcelo Massa) venceu a segunda etapa, mostrando ser a equipe mais entrosada do oceano paulista. Mas, desta vez, o time não conseguiu 100% de aproveitamento. O Caballo Loco (Mauro Dottori) venceu a última regata deste domingo. "A classe C30 é única e tem um nível técnico cada vez melhor. Vencer os melhores só nos motiva, mas há muito pra seguir", disse Mauro Dottori, que levou sua equipe à segunda posição no geral.


fonte: ZDL de Comunicação
foto: Aline Bassi | Balaio de Ideias


COPA SUZUKI JIMNY: velejadores disputam prova longa e desgastante, sem perder jogo do Brasil na TV

Regata da segunda etapa do Circuito Ilhabela de Vela Oceânica teve mais de duas horas de duração e contou com a participação de mais de 50 barcos. Atletas e fãs da vela oceânica se reuniram para assistir o duelo entre as seleções de Brasil e Japão pela Copa das Confederações


O penúltimo dia de regata da segunda etapa da Copa Suzuki Jimny, um dos maiores eventos de vela oceânica do País, foi um teste e tanto para as 50 equipes que participam do Circuito em Ilhabela. A organização fez uma prova de barla-sota um pouco mais longa para todas as classes inscritas (ORC, C30, RGS, HPE e IRC), o que exigiu da parte física dos atletas. Mesmo com mais de duas horas de competição, os velejadores tiveram tempo de assistir, pelas TVs do Yacht Club de Ilhabela (YCI), em bares ou em suas casas, o ponta pé inicial do duelo entre Brasil e Japão pela Copa das Confederações. 

Neto de João Saldanha, treinador que montou a seleção tricampeã de 70, Alexandre Saldanha é um dos velejadores de destaque no País. Bicampeão pan-americano e mundial de J24, Espanto, como é conhecido, integra o Relaxa Next Caixa (Roberto Mangabeira) na categoria HPE. "Claro que todo velejador gosta de velejar mais tempo, mas hoje, com a seleção brasileira em campo, é diferente. Vamos torcer agora para equipe de Felipão", disse Alexandre Saldanha, que evita fazer qualquer comparação entre as seleções. O barco Relaxa Next Caixa ficou em terceiro lugar na regata deste sábado na classe HPE. A vitória foi do Atrevido (Fábio Bocciarelli). 

Na classe C30, o TNT Loyal (Marcelo Massa) venceu mais uma vez e já é o campeão da segunda etapa da Copa Suzuki Jimny. Fã de esportes, o tio do piloto de Fórmula 1 Felipe Massa correu para assistir a partida da Copa das Confederações. "Todo brasileiro gosta de futebol, não tem jeito. Após cruzar a linha de chegada, eu vi que dava tempo de ver o jogo. Todo mundo está liberado". A prova foi disputada com ventos variando de 8 a 10 nós e foi encarada pelas equipes como simulação umas das uma situações que serão aplicadas na Rolex Ilhabela Sailing Week, maior evento náutico da América Latina, que ocorre de 6 a 13 de julho, no mesmo local. 

As regatas finais da segunda etapa da Copa Suzuki Jimny, batizada de Warm Up, serão disputadas neste domingo (16), a partir das 12h. A tabela de classificação mostra o Tangaroa (James Bellini) liderando na ORC, o Bixiga (Pino de Segni) na HPE e TNT Loyal (Marcelo Massa), na C30. Na RGS A, o melhor desempenho é do Jazz (Valéria Ravanni), na B é do Suduca (Marcelo Claro), na C é do Rainha (Leonardo Pacheco) e na Cruiser do Cocoon (Luiz Caggiano).

De rosa - Estreante no campeonato, o Xavante Alfa Instrumentos (Renata Bellotti) é uma equipe 100% feminina na classe HPE. Na primeira regata deste sábado, as meninas, vestidas de rosa e com muita elegância, terminaram em 10º lugar. "Nossa intenção é entrosar a tripulação para a Rolex Ilhabela Sailing Week, nosso foco para a temporada. Apesar de ser o primeiro teste real, as meninas conseguiram desempenhar bem as suas funções. Erramos um pouco na largada, mas aos poucos conseguimos recuperar a mão", contou Renata Bellotti. O time conta também com Paula Barros, Tatiana Lemos, Andrea Rogick e Fernanda Decnop (integrante da seleção brasileira de vela para 2016 na Laser Radial).

O Xavante Alfa Instrumentos conta com cinco tripulantes por causa do peso geral da equipe. Numa tripulação predominantemente masculina, geralmente são quatro a bordo. "Perdemos em força física, mas ganhamos em estratégia. O trabalho em equipe é fundamental e, com uma a mais, dá para dar uma mãozinha na função que está sobrecarregada. A escolhida para ser a coringa é a Paula Barros", disse Renata Bellotti.

Resultados parciais do Warm Up:

C30 - 6 regatas e 1 descarte
1º - TNT/Loyal (Marcelo Massa) - 4 pp (1+1+1+1+1)
2º - Barracuda (Humberto Diniz) - 8 pp (2+3+2+2+2)
3º - Caballo Loco (Mauro Dottori) - 11 pp (4+2+3+3+3)

HPE - 7 regatas e 1 descarte
1º - Bixiga (Pino De Segni) - 14 pp (4+4+1+2+1+2+5)
2º - Repeteco (Fernando Haaland) - 16 pp (2+3+3+5+2+1+11)
3º - Relaxa Next (Roberto Mangabeira) - 18 pp (13+2+2+4+3+4+3)

RGS A - 5 regatas e 1 descarte 
1º - Jazz (Valéria Ravani) - 5 pp (1+1+1+3+2)
2º - Inaê/Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho) - 9 pp (2+4+2+1+9)
3º - Fram (Felipe M. Aidar) - 13 pp (4+2+3+5+4)

RGS B - 5 regatas e 1 descarte 
1º - Suduca (Marcelo Claro) - 5pp (1+1+2+1+2)
2º - Asbar II (Sergio Klepacz) - 8 pp (3+3+1+3+1)
3º - Kanibal (Martin Bonato) - 9pp (2+2+3+2+3) 

RGS C - 5 regatas e 1 descarte
1º - Rainha (Leonardo Pacheco) - 4pp (1+1+1+1+1)

RGS Cruiser - 5 regatas e 1 descarte
1º - Cocoon (Luiz Marcelo Caggiano) - 6pp (1+2+2+3+1)
2º - Boccalupo (Roberto Iinuma) - 6pp (2+1+1+2+2)
3º - Brazuca (Jose Rubens Bueno) - 10pp (5+3+3+1+3)


fonte: ZDL de Comunicação
foto: Aline Bassi | Balaio de Ideias



Velejadores de Ilhabela são campeões da Regata Ranking Optimist 2013

Os velejadores da Escola Municipal de Vela da Prefeitura de Ilhabela foram os destaques da Regata Ranking Classe Optimist 2013 – Etapa Ilhabela, realizada no último final de semana (8 e 9/6). Promovida pela Diretoria Náutica da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação, o evento reuniu 39 barcos com os melhores velejadores do país na classe Optimist. Os velejadores de Ilhabela mais uma vez conquistaram bons resultados.

Dentre eles, destaque para o velejador Diogo Zabeu, que faturou a primeira colocação na Geral e na categoria Veterano Infantil; José Antônio Godinho foi o segundo colocado na Geral e primeiro lugar na Veterano Juvenil; Matheus Reis Oliveira foi o quinto colocado na Geral e segundo na Veterano Infantil, e por último, Gustavo Henrique dos Santos, também de Ilhabela, na quarta colocação.

Participaram ainda do campeonato os velejadores Joshua Miguel Guardia Tavares, Guilherme Faria Marcianni, Arinaldo Garcez, Luan Pegoraro, Luis Fernando Godinho e Júlia Castro. A flotilha de Optimist de Ilhabela, denominada “Borrachudo”, mais uma vez mostra sua força no cenário da vela nacional e treina forte para figurar e estar no pódio das principais competições da modalidade.

A flotilha é treinada pelos instrutores de vela, Bruno Oliveira e Frederico Cardial e conta ainda com a base e instrução dos monitores Evandro Souza, Luís Fernando Salles, Cauê Araújo, Maurício Wenceslau, Samuel Solano, Ivan Carvalho, Felipe Barroso e Alexandre Rodrigues, coordenados pelo secretário de Esportes, Lazer e Recreação, Flávio César da Silva, o diretor Náutico, Sérgio Badito e o coordenador Náutico, Marcos Cardial.

Confira os velejadores premiados na Regata Ranking Optimist 2013

Optimist Geral
1° - Diogo Batista Zabeu - EVI
2° - José Antônio Godinho - EVI
3° - Pedro Luis Marcondes Correa - YCSA

Optimist Feminino
1° - Olívia Belda - CCSP
2° - Helena Van S. de Marchi - CCSP
3° - Marina R. Bomeisel – YCSA

Optimist Mirim
1° - Lars Kunath - CCSP
2° - Philipp Roth - YCSA
3° - Ignácio Wagner Alzueta – YCSA

Optimist Infantil
1° - Diogo Batista Zabeu - EVI
2° - Matheus Reis Oliveira - EVI
3° - Victor Van S. de Marchi – CCSP

Optimist Juvenil
1° - José Antônio Godinho - EVI
2° - Pedro Luis Marcondes Correa - YCSA
3° - André Fiuza - CCSP


fonte: Ass. Comunicação PMI
foto: Silas Azocar | PMI


Bico de Proa é a novidade da 40ª Semana Internacional de Vela de Monotipos de Ilhabela

A classe Bico de Proa será a grande novidade desta 40ª Semana Internacional de Vela de Monotipos de Ilhabela 2013 “Mario de Sousa Oliveira”, que será realizada de 19 a 21 de julho no arquipélago. Com embarcações maiores e velejadores mais experientes - amantes da vela – os veleiros voltam a disputar competições no mês da Semana de Vela de Ilhabela, movimentando praticamente todas as classes oceânicas no mês da julho na cidade.

Além da classe oceânica Bico de Proa, estão convidadas para o evento as classes de monotipos: Star, Laser Standart, Laser Radial Feminino, Laser 4.7, Laser Radial Masculino, Lightning, Snipe, Hobie Cat 16, Optimist, Holder, 420, Byte, Day Sailer, Fórmula Windsurf, Fórmula One Design, Kitesurf, Tornado, Nacra 20, Dingue, Hobie Cat 14, Escaler, Open Bic, A-Class e Windsurf Slalon. “Esta é a 40ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela nas classes de monotipos e que acontece uma semana depois das competições da Rolex Ilhabela Sailing Week, que reúne as classes oceânicas. É um evento que reúne crianças, jovens e adultos com muito esporte”, comentou o prefeito Toninho Colucci.

A programação da Semana de Vela de Monotipos tem início na sexta-feira (19/7). Das 9h às 11h será feita a recepção e em seguida as inscrições. A partir das 11h começa a Reunião dos Comandantes, e às 11h30 o evento é aberto oficialmente. A partir das 13h começam as regatas do dia.

No sábado (20/7), as regatas têm início ao meio-dia. Já no domingo (21/7), último dia do evento, as regatas começam às 11h, e em seguida, a Cerimônia de Encerramento e Premiação. Vale ressaltar que após todas as regatas haverá a tradicional Canoa de Cerveja e Refrigerantes para os participantes. “Mais uma vez esperamos uma grande festa da vela em Ilhabela. Vale ressaltar a importância deste evento para a formação e descobrimento de novos talentos da modalidade”, declarou o secretário de Esportes, Lazer e Recreação, Flávio César.

A 40ª Semana Internacional de Vela de Monotipos de Ilhabela “Mario de Sousa Oliveira” é promovida pela Prefeitura de Ilhabela por meio da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação e Diretoria Náutica.

fonte: Ass. Comunicação PMI
foto: Silas Azocar | PMI


ROLEX ILHABELA SAILING WEEK ultrapassa 120 barcos inscritos e terá presença de medalhistas olímpicos

Maior competição de vela oceânica da América Latina será disputada de 6 a 13 de julho, no Yacht Club de Ilhabela (YCI)


As inscrições da 40ª edição da Rolex Ilhabela Sailing Week seguem abertas no site www.yci.com.br , mas alguns dos maiores nomes da vela nacional já confirmaram presença, como Bruno Prada, Torben Grael, Lars Grael, Reinaldo Conrad, Maurício Santa Cruz entre outros velejadores que representam o Brasil nas principais competições mundiais. São mais de 120 barcos garantidos até o momento no evento náutico, considerado o maior da América Latina. O prazo termina em 30 de junho e as regatas serão disputadas de 6 a 13 de julho, no Yacht Club de Ilhabela (YCI). 

Uma das classes mais procuradas é a ORC, que continua forte no País. Um dos primeiros a fazer a inscrição foi o San Chico 3. "Nossa equipe está preparada para mais um desafio na classe ORC. Correr a Rolex Ilhabela Sailing Week sempre nos motiva muito e, para isso, tudo que pode ser decisivo está sendo bem preparado", diz o comandante Francisco Freitas, no Diário de Bordo oficial na página do evento no Facebook.

A classe RGS lidera o número de inscrições. Entre os monotipos destaque para C30 e HPE. E para comemorar os 40 anos da Rolex Ilhabela Sailing Week, a organização convidou a classe Star, a mais vitoriosa da modalidade em olimpíadas. "A Star é a classe de monotipo de quilha mais tradicional da vela mundial e que mais trouxe títulos ao Brasil. Juntar-se ao evento mais consagrado do Brasil vai agregar estilo, charme, competitividade e velejadores de grande renome", diz Lars Grael, duas vezes medalhista olímpico e pentacampeão nacional de Star.

Inscrições - Os veleiros que ficarem em seus clubes de origem, outros clubes com eles conveniados, com amarras próprias ou alugadas terão 25% de desconto. Neste caso, os valores serão de R$ 240,00 até 15 de junho. A partir daí, o custo será de R$ 300,00. Os valores das inscrições para os barcos que queiram ficar em poitas ou amarras do Yacht Club de Ilhabela são os seguintes: R$ 320,00 até 15 de junho e, de 16 a 30 de junho, passa para R$ 400,00. 

Depois de fazer a inscrição, cada atleta poderá visitar a página da Rolex Ilhabela Sailing Week e ver os avisos de regata, resultados das últimas temporadas, fotos e muito mais. Outra novidade é a Fan Page do Facebook, que pretende ser um ponto de encontro virtual da comunidade náutica envolvida no evento.

Raias e segurança - A Rolex Ilhabela Sailing Week 2013 terá um novo sistema para montagem das raias. A Comissão de Regatas irá definir duas áreas especiais para garantir um resultado justo e disputas equilibradas na água. Mais de 20 profissionais são destacados apenas para esse serviço, que inclui a colocação de boias, demarcação das distâncias, escolha da melhor área com mais ventos e segurança. E por falar em raia, a primeira, que será instalada na área de baixio (parte rasa do Canal de São Sebastião), será exclusiva para os barcos das classes HPE e Star. A segunda fica para os veleiros maiores, como RGS, ORC, C30 e S40, que tem mais opções para escolha do local na água.

O evento definiu também uma zona proibida para navegação, ou seja, os barcos da ORC, RGS, C30 e S40 não poderão velejar na região do baixio no Canal de São Sebastião. Na Regata de Alcatrazes por Boreste, a prova que abre a Rolex Ilhabela Sailing Week em 2013, além do apoio da Marinha do Brasil, o evento disponibilizará uma traineira de grande porte para socorrer eventuais quebras de barcos. A embarcação ficará ancorada na região da Ponta da Sela e será acionada pela organização caso necessário.


fonte: ZDL de Comunicação
fotos: Rolex | Carlo Borlenghi


Segunda etapa da Copa Suzuki Jimny mantém média de barcos em Ilhabela

Ao todo, 50 barcos participam das regatas do evento batizado por Warmup por anteceder a Rolex Ilhabela Sailing Week. Nomes como o medalhista olímpico Bruno Prada prestigiam o circuito no Yacht Club de Ilhabela


A decisão da segunda etapa da Copa Suzuki Jimny, batizada de Warmup por anteceder a Rolex Ilhabela Sailing Week, terá 50 barcos neste sábado(15) e domingo(16) no Yacht Club de Ilhabela (YCI). As equipes, divididas entre as classes ORC, C30, RGS, HPE e IRC, usam o circuito como o treinamento de final visando a Rolex Ilhabela Sailing Week, que será de 6 a 13 de julho, no mesmo local. 

A quantidade e a qualidade dos inscritos comprova que o evento faz parte do calendário obrigatório da modalidade. "A vela oceânica nacional se mantém ativa com a realização de grandes eventos, principalmente no Yacht Club de Ilhabela (YCI), que recebe dois dos maiores do País: Copa Suzuki Jimny e Rolex Ilhabela Sailing Week. O interesse é cada vez maior das equipes e novos barcos se inscrevem para ter regularidade", explica Cuca Sodré, coordenador do evento.

Destaque da vela nacional, o medalhista olímpico Bruno Prada está confirmado para as regatas finais da segunda etapa da Copa Suzuki Jimny, um dos principais eventos de oceano do Brasil. O atleta, que subiu ao pódio dos Jogos de Pequim/2008 e Londres/2012 ao lado de Robert Scheidt, geralmente veleja de HPE, uma das classes do campeonato disputado no Yacht Club de Ilhabela. Ele será mais uma vez o comandante do SX4/Bond Girl nas regatas que definem o campeão desta edição.

"Velejar no timão ajuda nas regatas olímpicas, como na Finn e na Star." No período que antecedeu as últimas duas olimpíadas, Bruno Prada fez de Ilhabela um local de treinamento e descanso. "É o lugar que eu mais gosto de estar. Sempre vou com a família para recarregar as baterias."

O desempenho de Bruno Prada com o SX4/Bond Girl reflete o alto nível técnico e o equilíbrio da categoria. O barco ocupa o sexto lugar, com 24 pontos perdidos. A equipe do medalhista olímpico venceu a primeira regata e oscilou entre as 10 primeiras posições nas demais. A tabela de classificação parcial, após seis regatas, aponta o Bixiga (Pino De Segni) na liderança, com 10 pontos perdidos. Na sequência aparecem Repeteco (Fernando Haaland), com 11, e o Relaxa Next (Roberto Mangabeira), com 15.

Resultados parciais do Warmup:

ORC A - 4 regatas
1º - Lexus/Chroma (Luiz Gustavo de Crescenzo) - 7 pontos perdidos (3+1+2+1)
2º - Tangaroa (James Bellini) - 8 pp (1+3+1+3)
3º - Orson Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva) - 13 pp (2+2+5+4)

ORC B - 4 regatas
1º - Sextante I (Thomas Leomil Shaw) - 5 pp (1+2+1+1)
2º - Colin (Sebastian Menendez) - 7 pp (2+1+2+2)

C30 - 5 regatas e 1 descarte
1º - TNT/Loyal (Marcelo Massa) - 4 pp ([1]+1+1+1+1)
2º - Barracuda (Humberto Diniz) - 8 pp (2+[3]+2+2+2)
3º - Caballo Loco (Mauro Dottori) - 11 pp ([4]+2+3+3+3)

HPE - 6 regatas e 1 descarte
1º - Bixiga (Pino De Segni) - 10 pp ([4]+4+1+2+1+2)
2º - Repeteco (Fernando Haaland) - 11 pp (2+3+3+[5]+2+1)
3º - Relaxa Next (Roberto Mangabeira) - 15 pp ([13]+2+2+4+3+4)

RGS A - 4 regatas
1º - Jazz (Valéria Ravani) - 6 pp (1+1+1+3)
2º - Inaê/Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho) - 9 pp (2+4+2+1)
3º - Fram (Felipe M. Aidar) - 14 pp (4+2+3+5)

RGS B - 4 regatas
1º - Suduca (Marcelo Claro) - 5pp (1+1+2+1)
2º - Kanibal (Martin Bonato) - 9pp (2+2+3+2)
3º - Asbar II (Sergio Klepacz) - 10pp (3+3+1+3)

RGS C - 4 regatas
1º - Rainha (Leonardo Pacheco) - 4pp (1+1+1+1)

RGS Cruiser - 4 regatas
1º - Boccalupo (Roberto Iinuma) - 6pp (2+1+1+2)
2º - Cocoon (Luiz Marcelo Caggiano) - 8pp (1+2+2+3)
3º - Brazuca (Jose Rubens Bueno) - 12pp (5+3+3+1)


fonte: ZDL de Comunicação
foto: Aline Bassi | Balaio de Ideias


Atletas de Ilhabela dão show na Copa do Brasil de Canoagem Oceânica 2013

Os atletas de Ilhabela, integrantes da Associação de Canoagem do Litoral Norte (Acalino), mais uma vez mostraram sua força e conquistaram excelentes colocações na abertura da Copa do Brasil de Canoagem Oceânica, realizado no domingo (9/6), em Angra dos Reis – RJ.  De Ilhabela, destaque para Eduardo Salinas, vice-campeão da classe 2 Master; Ariel Alves - aluno do Projeto Navega São Paulo - Núcleo Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação de Ilhabela - que faturou o bronze em uma das principais categorias da competição, a Surf Ski Júnior; Vitor Manoel de Souza, bronze na classe 2 Master; e Dennis Simões, quarto lugar na classe 2 Senior. No percurso de 20 km no entorno da Usina Nuclear, os atletas tiveram que enfrentar ondas de até um metro.

“Estou muito contente com os resultados. Este ano a Copa do Brasil será disputada em três etapas e aqueles que figurarem entre os três primeiros terão direito a pleitear a Bolsa Atleta do Governo Federal, sendo que ainda temos uma etapa a ser disputada no canal de São Sebastião, praticamente na nossa casa. Certeza que muita coisa vai melhorar para nossos atletas”, ressaltou o instrutor da equipe e do projeto Navega São Paulo em Ilhabela, Dennis Simões. Os atletas tiveram o apoio da Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação – Diretoria Náutica, e do Projeto Navega São Paulo.


fonte: Ass. Comunicação PMI
foto: Divulgação

Evolução nestes 40 anos é referência para a vela e conduz o evento ao prestigiado circuito mundial Rolex

A evolução da vela oceânica no Brasil passa obrigatoriamente pelo Yacht Club de Ilhabela (YCI) e seus pioneiros associados, que não imaginavam a dimensão que uma disputa de monotipos e um passatempo a bordo entre Santos e Ilhabela, antes mesmo dos anos 70, viria tomar até adquirir o prestígio necessário para se tornar a maior competição da América Latina e se consagrar definitivamente como Rolex Ilhabela Sailing Week e chegar à 40a. edição em 2013.

O YCI não passava de uma garagem à beira mar para abrigar apenas algumas embarcações. A maioria, pequenas lanchas. "Por volta de 1970 comprei em Santos, o Galeão, um veleiro com casco de madeira e velas de algodão e trouxe-o para a Ilha. Até aquele momento só existiam o Brisa e o Moleza em Ilhabela. Passamos a sair juntos para velejar". Com o "pega-pega" entre os veleiros, começava a se formar, para o empresário e velejador Nelson Bastos, a primeira ideia de uma competição à vela no litoral norte de São Paulo.

A vontade de velejar com mais eficiência levou Nelson a trocar de barco. Comprou o Toya, modelo Ranger 23, seu primeiro veleiro construído em fibra e com velas sintéticas. "No Carnaval de 1973, juntamos meia dúzia de barcos em Santos para velejarmos até Ilhabela. Não tinha rating nem nada. Era mais uma brincadeira". Também vieram à Ilhabela o Áries, comandado por João Zarif, o Rajada, do Mario Franco e o Fuga, do Luigi Frankhental.

A inspiração para os precursores do YCI criarem uma disputa que viria a compor a própria história do charmoso clube, veio também das primeiras competições de monotipo organizadas no litoral norte pelo Grêmio de Vela de Ilhabela (GVI), em parceria com a Federação de Vela do Estado de São Paulo (Fevesp). Na época, o YCI tinha suas atividades voltadas para a pesca oceânica.

A dedicação dos "velejadores de fim de semana" na década de 70, conduzia o esporte para um rumo promissor. Carlos Eduardo Maia, também empresário e sucessor de Nelson Bastos como capitão de vela do YCI, teve a visão de aproveitar as regatas como instrumento de integração entre os velejadores e a população de Ilhabela. "Não queríamos um evento restrito aos associados. Era preciso levar a movimentação para fora do clube e envolver a comunidade. Mostrar aos caiçaras o que é a vela para que a cidade fosse beneficiada pelas atividades náuticas", enfatiza Maia.

A Origem - Em 1969, a habitual seca de meio de ano na Represa de Guarapiranga motivou alguns associados a levarem seus monotipos para Ilhabela. A iniciativa partiu de dirigentes do Yacht Club de Santo Amaro (YCSA) e de outros clubes à margem da represa, como Carlos Cyrillo, Mario Volkoff, Geraldo Junqueira e Oscar Wekerle e contou com o apoio da Prefeitua de Ilhabela. A competição foi um sucesso apesar das dificuldades na logística, mas a próxima disputa só ocorreria quatro anos mais tarde. A família Biekarck trouxe da Represa de Guarapiranga cerca de 15 veleiros da classe Optimist, além de acessórios necessários e cedeu todo o material aos meninos caiçaras de Ilhabela. Curiosos com a novidade, puderam também velejar e adquirir o gosto pelo esporte.

No final de 1972 chegaram ao Brasil os primeiros barcos de Optimist e uma pequena flotilha se formou na Guarapiranga. O objetivo era treinar para o Sul-Americano da classe em Buenos Aires, no ano seguinte. No mês de julho, os pais decidiram que seria mais produtivo se os jovens velejadores treinassem no oceano e levaram os meninos para Ilhabela. Como ficaram apenas observando fora da água, combinaram de trazer seus próprios monotipos no ano seguinte para também velejar, a exemplo das crianças, e não apenas passar vontade. Foram para a raia, veleiros das classes Snipe, Pinguim e Hobie Cat. Era realizada assim, em 1974, a simbólica 1ª Edição da Semana de Vela de Ilhabela, nome que viria a ser oficialmente adotado em 1981, na oitava edição do evento.

Na carona dos monotipos, na mesma época começaram a ser disputadas as Regatas Julinas, uma confraternização de velejadores de oceano acostumados às férias dos meses de julho em Ilhabela com suas famílias. "Em 1981 as regatas de oceano passaram a abrir e fechar a Semana de Vela, até então restrita aos monotipos. A partir de 1983 optamos por organizar as duas classes em competições com datas distintas para que nenhuma corresse o risco de ficar esvaziada", relembra Carlos Eduardo Maia, que em 1977 disputou pela primeira vez a Regata Julina, com seu Zodiac IV, modelo Guanabara 23.

Evolução - A década de 80 trouxe à Semana de Vela de Ilhabela um desenvolvimento marcante. A evolução pode ser constatada a cada ano. No ano 82 marcou a chegada das jurias especializadas. Árbitros internacionais como Nelson Ilha, Dionísio Sulzbeck, Pedro Paulo Petersen, Boris Ostergreen e Cláudio Ferraz garantiram a credibilidade da disputa. Passaram a ser utilizados aplicativos específicos para o gerenciamento das regatas e foram instituídos o tripulante mirim e a tripulação feminina com o objetivo de democratizar a competição.

Nas duas primeiras edições, 1981 e 82, com 11 e 15 barcos respectivamente, a classe única, oceano, agrupava todos os inscritos. Em 1983, 19 veleiros foram divididos em duas classes: cruzeiro e regata. O ano marca o primeiro dos nove títulos de Eduardo Souza Ramos, o maior vencedor nos 40 anos de Rolex Ilhabela Sailing Week (1983/1984/1991/2002/2003/2004/2008/2010/2012). Souza Ramos correu com o Tiki, na classe Regata.. No ano seguinte, pela primeira vez foram adotadas regras específicas, com os 26 veleiros inscritos em duas classes: IOR e RHC.

No final da década, outras experiências e inovações fundamentais vieram para reforçar o rumo na evolução do evento. A competição recebeu pela primeira vez na história o incentivo de um patrocinador, American Express. Torben Grael ganhou o Troféu North Sails, em 1985, a bordo do Saci.

A competição passou a contar com o apoio da Marinha do Brasil, o que legitimou as regatas e assegurou aos velejadores a autorização para competir no Canal de São Sebastião, priorizando-se a segurança dos participantes conforme as regras de navegação adotadas até hoje.

"A primeira regata de percurso, dentro do canal, em 1988 foi uma festa para turistas e população. Quem estava na orla, nos bares, praias e restaurantes parou para admirar e fotografar o espetáculo das velas. A Associação Comercial se envolveu com o evento e fizemos a chegada da regata no píer da Vila, anunciando em alto-falantes o nome do barco e da tripulação para todos os que cruzavam a linha de chegada" revive, emocionado, o capitão de vela, Maia, que se inspirou no modelo de chegada de uma regata que disputou no Havaí.

A partir de 88, abertura oficial da Semana de Vela ganhou imponência, com direito a uma solenidade aberta ao público na praça da Vila. Discurso, banda de música, fogos de artifício e o hasteamento da bandeira brasileira tornaram-se parte integrante do evento. O Yacht Club de Ilhabela se equipava com telex, telefoto e uma estação meteorológica para facilitar o trabalho da mídia e oferecer subsídios aos velejadores. As regatas passaram a ser acompanhadas por uma Comissão de Protestos dentro da água para assegurar mais lisura às disputas.

No início da década de 90, o número de inscrições na Semana de Vela rompeu pela primeira vez o a casa de três algarismos, chegando à marca histórica de 104 barcos. O próximo salto centenário viria em 2009, estabelecendo o recorde de 205 veleiros inscritos. Hoje, por segurança e garantia de qualidade da competição existe um limite de participantes determinado pela Organização.

Os anos 90 marcaram também a profissionalização do evento com a chegada de importantes patrocinadores. Eduardo Souza Ramos não é o maior vencedor como um dos principais parceiros do evento. O primeiro incentivo veio com a SR Veículos, rede de concessionários da Ford, e se consolidou até esta edição com a marca Mitsubishi. Mais tarde veio o Bradesco e, a partir de 2007, a Rolex dá nome à competição, a exemplo do que acontece com as principais regatas de oceano do circuito mundial.

A Regata Alcatrazes - Marinha do Brasil, idealizada pela Rádio Eldorado em 1996, foi incluída no programa de regatas da Semana de Vela a partir de 1999. Com 60 milhas náuticas (111 km), tornou-se a mais longa e exigente prova da competição. O recorde oficial pertence ao veleiro argentino Cusi 5, com o tempo de 6h12m29, em 2009. Porém, em 2005, o veleiro Brasil 1, comandado por Torben Grael, fez sua estreia no mar justamente nesta regata e marcou o recorde extra oficial de 6h00min18.

Descontração - O improviso, qualidade geralmente comum ao perfil dos velejadores, marcou momentos inesquecíveis nas participações do capitão Maia. "Até 1990, as tripulações dos barcos maiores retornavam da regata e deixavam o clube. Queríamos manter o clima de confraternização. Pensamos em oferecer algo que todos gostam e que não precisasse pagar. Optamos pela cerveja. Como não tínhamos onde gelar, improvisamos uma velha canoa de madeira abandonada para armazenarmos tudo dentro. Até hoje os velejadores aguardam ansiosos pelo momento da "canoa de cerveja", que transformou-se numa tradição em todo o Brasil.

Em 1977, Maia também viveu uma situação inusitada durante a Regata Julina. Três tripulações queriam competir, mas não havia juiz e nem equipamento para se organizar a largada. "Chamamos o subgerente do YCI, o Agnaldo, e ensinamos na hora para ele quais eram os principais procedimentos. Faltava ainda um apito ou algo que pudesse emitir um sinal sonoro. Entregamos ao Agnaldo uma "Doze" (espingarda calibre 12), com cano cortado e o tiro de largada para os três barcos, Zodiac IV, Toya e Balli-Hai, foi ouvido em toda a Ilha.

Os veleiros Fast surgem na raia - Em 1980, numa viagem de negócios à Inglaterra, Nelson Bastos viu num jornal de Londres o anúncio da venda de uma produtora de barcos. Foi ao estaleiro, comprou os moldes e os acessórios e enviou tudo para o Brasil. Instalou o material em um galpão na marginal do Rio Pinheiros, em São Paulo, e montou uma equipe de produção. Assim começavam a serem fabricados os famosos veleiros Fast 345, modelo de referência na vela oceânica por vários anos.

"Minha ideia era de fazer barcos apenas para os amigos, mas o diretor da Revista Mar, Ernani Paciornik, publicou alguns anúncios e quando percebi havia 70 ou 80 encomendas. Lançamos também o Fast 410 e o veleiro de 50 pés", recorda Nelson Bastos que já acumulava o cargo de "capitão de vela" do YCI. "Chegamos, inclusive, a ceder um Fast 23 para os irmãos Torben e Lars Grael correrem em Ilhabela.

O entusiasta velejador considera que a preocupação com a divulgação e a qualidade do evento foi decisiva para atrair novas tripulações. "Ainda não tínhamos muita gente nas regatas, mas nos preocupávamos em oferecer a melhor organização possível. Fazíamos pesquisa para sabermos como melhorar no ano seguinte" revela Nelson que entregava um questionário a cada velejador para avaliar o nível de satisfação. "Logo vieram os cariocas, os argentinos, e os tripulantes de outras regiões. A divulgação da Rádio Eldorado também contribuiu muito para consolidar o evento".

Tensão a bordo - Antes de se adotar os procedimentos que regem o evento até hoje, Nelson Bastos viveu um momento de pura adrenalina no extremo norte de Ilhabela. "Em 1985 eu estava no Revanche e perdemos o mastro numa rajada de sudeste com mais de 50 nós (quase 100 km/h), em meio à chegada de uma tempestade. A tripulação era experiente, sabia o que fazer e por isso não aceitamos reboque. Foi muito tenso e demoramos umas quatro horas para resgatar o equipamento, o mastro e tudo que caiu no mar".

Quando conseguiu pisar novamente no píer do YCI, já era madrugada. Nelson foi recepcionado por um sargento da Marinha ávido em querer saber por que a tripulação não pediu e nem aceitou socorro. "O interrogatório foi extenso e tive de alegar que a antena do rádio de bordo também caíra no mar".

Um clube especial - Modesto, Nelson Bastos faz questão de compartilhar com outros ex-diretores de Vela do YCI, a condução do processo que deu a largada para o atual formato da competição. O incansável velejador lembra de Raul Sulzbacher e de Carlos Eduardo Maia, outros dois pioneiros na vela oceânica em Ilhabela na década de 70. O filho de Raul, Marcos Sulzbacher, é o criador do primeiro logotipo da Semana de Vela, um desenho azul e amarelo de várias ondas e uma vela.

Nelson Bastos velejou até 1998. Seu último veleiro foi o Força Maior. Em 2013 trouxe seu prestígio à 40ª Rolex Ilhabela Sailing Week como convidado especial da organização e pode relembrar o que faz do Yacht Club de Ilhabela um ponto de encontro único para a comunidade da vela. "Este lugar é espetacular. Tem clima agradável e condições ótimas para se velejar em pleno o inverno. Você vê todo mundo se divertindo com alegria. Enquanto velejadores fantásticos como Torben e Robert correm para ganhar, outros vêm competir para depois tomar cerveja. Aqui todos têm a mesma importância. Isso é Ilhabela!", resume com um carinho especial nas palavras o velho-lobo da vela oceânica brasileira.

Programação da 40ª edição da Rolex Ilhabela Sailing Week


13/7 - sábado: 

- 12h - Regatas Barla-Sota
- 17h - Confraternização no Yacht Club de Ilhabela
- 19h - Premiação da Rolex Ilhabela Sailing Week

Principal evento náutico esportivo da América Latina, a Rolex Ilhabela Sailing Week tem patrocínio titular da Rolex e patrocínios da Mitsubishi Motors e Bradesco Private. O evento tem apoio da Marinha do Brasil, Prefeitura Municipal de Ilhabela, Confederação Brasileira de Vela (CBVela), ABVO e das Classes ORC, HPE, C30, S40 e RGS, entre outros. A organização, sede e realização são do Yacht Club de Ilhabela (YCI).