por Fernando Luigi
jan|2013
Eduardo Colunna, presidente da Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos – ACOBAR – foi entrevistado pelo blog Ilhabela em Pauta e apresentou uma análise do desempenho do setor em 2012, estimativas para 2013 e as ações da Acobar previstas para amparo ao segmento e toda a cadeia produtiva.
jan|2013
Eduardo Colunna, presidente da ACOBAR |
O setor náutico exerce, de alguma forma, significativa influencia na economia do litoral norte paulista. Segundo a ACOBAR – Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos, em 2012 o mercado náutico (de lazer) acompanhou o baixo crescimento da economia brasileira e por se tratar de um produto de consumo ainda limitado, os negócios de compra e venda também variaram mantendo-se numa média sem crescimento do setor.
Apesar de existir um número maior de marcas ofertadas, a demanda de consumidores ainda está abaixo dessa oferta, e como conseqüência não traz bons resultados para setor.
O setor náutico na Europa e América do Norte, por exemplo, continua em fase recessiva com uma pequena reação nos Estado Unidos para barcos com menos de 30 pés.
“No Brasil estimamos algum crescimento mesmo que pequeno para 2013, desde que a economia melhore e que tenhamos um PIB maior que o esperado para este ano”, comenta Eduardo Colunna presidente da ACOBAR.
A ACOBAR continua empenhada na busca de melhores condições para o empresariado náutico, seja na infraestrutura com construção de marinas, seja na redução de impostos, seja na criação de marcos regulatórios para regras claras e não conflitantes, como também na formação de mão de obra, dentre outras ações. “Precisamos preparar o setor para o crescimento sustentado e este é um trabalho contínuo, pois quando se atinge um patamar outras demandas aparecem”, afirma Colunna.
O Relatório Anual “FATOS E NÚMEROS 2012”, elaborado pela ACOBAR em parceria com o SEBRAE/RJ e o banco SANTANDER FINANCIAMENTOS, apresenta dados sobre o desempenho do setor em 2012 comparando aos números levantados de 2005 para cá. A evolução é notória, entretanto, muito ainda há o que se fazer para toda a cadeia produtiva, começando pela qualificação dos servidores que vivem do segmento náutico muitos deles com apenas noções básicas em elétrica, hidráulica, mecânica e marinharia.
Os principais dados deste relatório apresentamos a seguir.